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Hífen: o terror do novo acordo ortográfico

Sem dúvida, a parte mais confusa do novo acordo ortográfico diz respeito ao uso de hífen. Especialistas alegam que, nos países onde ainda valem tanto a velha quanto a nova ortografia (que é o nosso caso, aqui no Brasil), há cerca de 40 regras de hífen em vigência por aí.

Como essas foram as mudanças mais significativas, não conseguimos em apenas um post falar sobre tudo. Então vamos abordar alguns casos que aparecem com frequência no nosso dia a dia.

Começamos com as expressões ligadas por algum elemento conetivo, como dia a dia, pé de moleque, mão de obra, pôr do sol, entre outras. Antes elas eram ligadas por hífen, mas agora, no novo acordo, perderam essa característica. Outros exemplos para você guardar: pé de vento, pai de todos, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra.

Outra mudança (que muitos acham horrível!) é com o prefixo anti. Antes, as palavras anti-social, anti-semita, anti-rábica, eram escritas com hífen. Mas a regra nova diz que, se a palavra ligada ao prefixo anti começar com R ou S, ela deve se unir ao prefixo e dobrar a letra inicial, o que cria as formas antissocial, antissemita, antirrábica. A exceção só ocorre com palavras que começam com a mesma vogal final do ANTI (no caso, -I) ou com H, como nos vocábulos anti-inflamatório e anti-higiênico.

Também acho importante ressaltar que as palavras formadas com o prefixo bem continuam com hífen, como bem-vindo, bem-aventurado, bem-humorado.

Voltaremos a esse assunto. Se você tiver dúvidas com outros casos de hífen, mande pra gente!

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