Para encerrar a semana, algo mais light.
Basta olhar no Google para ver que muita gente está chamando o Grande Colisor de Hádrons de “máquina do fim do mundo”. Piadinha, claro. Eu acho boa, até comecei a usar aqui na redação, mas nem é totalmente original, pois há mais de 40 anos já haviam inventado a Máquina do Juízo Final:
Gee, I wish we had one of them doomsday machines.
General “Buck” Turgidson (George C. Scott), em Dr. Fantástico
Aliás, antes que o mundo acabe, recomendo o filme de Stanley Kubrick. É espetacular, e tem Peter Sellers. Verdade que eu sempre me lembrarei dele muito mais como Inspetor Clouseau, mas o homem está impagável aqui também.
Voltando ao LHC (reportagem publicada anteontem explica direitinho), andei vendo uns comentários na internet, criticando os cientistas por estarem “brincando de Deus”. Falam em “curiosidade vã” (até o Veríssimo embarcou nessa, citando Santo Agostinho), que já sabemos tudo o que precisamos saber, e coisas parecidas.
Que é isso, minha gente… os responsáveis pelo LHC não estão querendo criar nenhum novo universo, o objetivo é conhecer melhor este aqui, onde estamos. E nessa hora é sempre bom voltarmos às palavras do cardeal Christoph Schönborn, de quem já falamos no blog: “O conhecimento que adquirimos graças à ciência moderna torna mais razoável que nunca a crença em uma Inteligência por trás do cosmos.” Se você acredita em Deus, supõe que Ele deu o intelecto ao homem para ser usado, não foi? E, se está sendo usado dentro dos limites da ética, qual é, então, o problema?
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