Bem-aventurados os que promovem a paz

Eu não disse que fim de ano era época de listas? Aqui vai mais uma: Paul Wallace, que teve um texto comentado recentemente aqui no blog, trouxe as dez pessoas que ele considerou mais relevantes neste ano na promoção da compatibilidade entre ciência e religião.

Quando eu vi a chamada, alguns nomes imediatamente me vieram à cabeça, mas outros me surpreenderam. Fiquei feliz de ver Karl Giberson, que entrevistei para o blog em 2009; Nidhal Guessoum, com quem tive aulas durante o curso de ciência e religião que fiz em Cambridge este ano; e Rachel Held Evans, com quem troquei uns tweets faz algum tempo a propósito de seu livro sobre a evolução.

Outros nomes, como o Dalai Lama, Jon Huntsman e Jack Templeton, também não surpreendem; mas eu não imaginava que Wallace colocaria na lista também Jon Stewart, por causa desse vídeo…

…, e o cineasta Terrence Malick, autor do ótimo A Árvore da Vida, um dos melhores filmes que vi em 2011 (ok, não vi tantos filmes assim no ano, mas ainda assim é um dos melhores que vi nos últimos anos também). Só que eu fui pensando, lembrando do filme, e realmente faz todo o sentido. Toda aquela longa sequência da criação e da evolução vem logo após a mãe perguntar a Deus o que somos nós para Ele. Sei que alguns (como o Pablo Villaça) viram na sequência uma resposta do tipo “nós não somos nada perto disso tudo”, mas eu e muitos outros que conheço viram, naquelas cenas, Deus respondendo que Ele fez tudo aquilo para que culminasse justamente no ser humano.

E na sua opinião, quem poderia ter entrado na lista das pessoas que mais ajudaram a promover a conciliação entre ciência e fé?

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