Desde a semana passada o Vaticano tem, oficialmente, um departamento especializado na relação entre ciência e fé. O projeto Science, Theology and the Ontological Quest (Stoq; aviso que o site não é um primor de atualização), criado em 2003 por iniciativa do Papa João Paulo II, agora foi, digamos, “absorvido” pelo Pontifício Conselho para a Cultura, que já era um dos parceiros do Stoq ao lado de várias universidades romanas, como a Gregoriana, a Lateranense, a Salesiana, o Angelicum, a Urbaniana, o Ateneu Regina Apostolorum (dos Legionários de Cristo) e a Pontifícia Universidade da Santa Cruz (do Opus Dei). Estas instituições oferecem um mix que vão de conferências até cursos de pós-graduação na área de ciência e fé.
Segundo reportagem da Catholic News Agency, o padre polonês Tomasz Trafny, diretor-executivo do Stoq, afirma que o projeto pretende “oferecer uma visão coerente da sociedade, da cultura e do ser humano a pessoas que gostariam de saber como viver as dimensões espiritual, religiosa e científica” e explorar “a possibilidade de ser pessoas de fé no início do terceiro milênio sem renunciar ao progresso científico”. Espero que, agora, dentro da estrutura do Vaticano, o novo departamento possa expandir seu alcance e cumprir sua missão com mais eficácia.
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