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Continuando a recuperação do tempo perdido com coisas que eu vi nos últimos dias mas não tive como colocar no blog, trago mais um vídeo, desta vez do físico (e prêmio Nobel) William Phillips. Ele é perguntado (novamente) se a ciência torna a crença em Deus obsoleta, e desta vez dá uma resposta um pouquinho diferente.

Phillips se define mais como uma “pessoa de fé” do que como uma “pessoa religiosa”, pois não participa de rituais religiosos. Ele diz que a ciência tornou obsoletos certos modos de interpretar os livros sagrados, e não a crença em Deus propriamente dita. Isso tem tudo a ver com o que andamos discutindo em posts recentes, inclusive no de ontem. O que o físico diz é que a ciência requer uma maturação da fé, e que o próprio Deus pede essa maturação aos homens.

Em seguida, perguntado sobre a influência da religião em seu trabalho como cientista, Phillips diz que ciência e religião lidam com tipos diferentes de perguntas: a ciência se pergunta como as coisas são o que são, qual o entendimento que devo ter sobre as coisas, e a religião se pergunta como devo me relacionar com Deus e os outros, e quais as razões últimas para o universo e a nossa existência. Mas Phillips discorda da abordagem dos “magistérios não interferentes” de Stephen Jay Gould, e dá exemplos: “Há questões éticas que envolvem temas como a ética médica, ou temas ambientais em que você precisa conhecer a ciência para ser capaz de tomar boas decisões éticas que sejam guiadas por seus princípios religiosos. Então, sempre haverá ocasiões em que ciência e religião estarão lidando com os mesmos problemas”, afirma. Vejam mais abaixo:

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O Tubo de Ensaio se inscreveu tardiamente no prêmio TopBlog 2010. Como não havia categoria de ciência, estou concorrendo na categoria Blogs profissionais/Religião. Para votar, é só clicar no selo ao lado. Não precisa de cadastro: na hora de votar você coloca seu nome e e-mail, e depois recebe uma mensagem com um link para validar seu voto.

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