A exposição “Quem é o Homem do Sudário”, após quase sete anos rodando o Brasil, está voltando a Curitiba. Enquanto em 2010 a mostra foi para o Shopping Palladium, desta vez ficará na PUCPR, entre 6 de abril e 3 de junho.
Ainda estou apurando para ver se há alguma modificação em relação ao que foi trazido a Curitiba sete anos atrás. Mas, ainda que seja a mesma exposição, provavelmente é o que se pode ver de mais completo sobre o Sudário, todas as pesquisas científicas e aspectos históricos que o envolvem, sem precisar ir até Turim e visitar a catedral da cidade (onde o pano está guardado) ou o Museu do Sudário. Em 2006, quando fui a Turim para os Jogos Olímpicos de Inverno naquela cidade, pude ir à catedral, mas não ao museu. Havia vários painéis sobre o Sudário, mostrando o que a ciência já tinha descoberto sobre o pano. Boa parte, se não a totalidade, dessas informações também está na mostra itinerante.
A novidade é que desta vez a PUCPR, por meio do seu Instituto Ciência e Fé, vai promover uma conferência, ou “abertura teológico-científica” da exposição, alguns dias antes do início da mostra propriamente dita. Esse evento ocorrerá no teatro Tuca, também na PUCPR, no dia 31 de março, às 19h30, e terá como convidado especial o italiano Enrico Simonato, secretário do Centro Internacional de Sindonologia e codiretor adjunto do Museu do Sudário de Turim. O evento, chamado “Santo Sudário: uma provocação à inteligência”, também terá a participação de Antonio Luiz Catelan Ferreira, membro da Comissão Teológica Internacional e subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB. As inscrições para participar da conferência já estão abertas, e a PUCPR ainda está oferecendo a oportunidade de trabalhar como voluntário durante a exposição.
“Provocação à inteligência” é uma definição muito boa do Sudário, esse objeto que tem intrigado tanta gente por séculos: por que, depois de tanto tempo, ninguém conseguiu descobrir como exatamente a imagem foi feita? Por que o teste de carbono-14 destoa tanto de todas as outras evidências científicas e históricas a respeito do pano? O fascínio que o Sudário desperta, tanto entre os que defendem sua autenticidade quanto entre os que praticamente escolheram como missão de vida demonstrar que o tecido é uma falsificação, mostra que não há como ficar indiferente a este objeto.
Nesta época de Quaresma, recomendo especialmente aos cristãos a visita à exposição. Ainda que o Sudário fosse falso, coisa na qual não acredito, ele continuaria a ser uma descrição visual poderosíssima dos sofrimentos de Cristo. É muito material para meditar.
Lançamento do livro dia 27, na PUCPR
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