Vamos aproveitar que o mundo não vai acabar nos próximos dois meses para dar umas risadas. John Cleese, ex-Monty Python, resolveu se dedicar à Genética e já saiu fazendo grandes descobertas, como vocês podem ver no vídeo abaixo, que meu amigo Wagner achou no blog da Dicta&Contradicta:
Além dessa descoberta revolucionária, o The Guardian noticiou segunda-feira que o Opus Dei, aquela instituição da Igreja Católica que é automaticamente chamada de “ultra-conservadora” sem que ninguém explique o que exatamente isso significa, mantém uma faculdade de Ciências Médicas em Roma. Tudo bem que o texto do jornal inglês parece ter mais o objetivo de desancar o Opus Dei (a começar pelo título) do que de noticiar a existência da universidade. Certas coisas nem são novidade: lá não farão pesquisa com células-tronco embrionárias. Até aí nenhuma universidade católica pode fazer isso, perguntem à turma da PUCPR.
Ainda no campo da Medicina, a CNBB resolveu soltar ontem uma nota sobre doação de órgãos. Em nenhum lugar do site da conferência ficamos sabendo se isso tem algo a ver com o artigo do L’Osservatore Romano que eu comentei aqui no blog. Mas o timing não permite imaginar outra coisa. O problema é que os bispos afrontaram o verdadeiro problema só de passagem. A questão não é a moralidade ou imoralidade da doação de órgãos (de qualquer maneira, é bom que a CNBB recorde que doar órgãos é altamente recomendável), e sim o fato de a aplicação atual do conceito de morte encefálica não bater 100% com situações de morte encefálica real. Isso é tratado meio de leve, em apenas uma linha, que diz “destacamos que a doação de órgãos exige rigorosa observância dos princípios éticos que proíbem a provocação da morte dos doadores”. A CNBB faria uma coletiva hoje, na hora do almoço, sobre a nota, mas até o momento não vi nada a respeito nas agências de notícias.
Falando em notícias de última hora, nos Estados Unidos, apareceu mais uma técnica capaz de criar células-tronco pluripotentes induzidas (iPS), aquelas que se comportam como células-tronco embrionárias no sentido de poderem se transformar em qualquer tecido (não custa lembrar que as embrionárias de verdade, até o momento, só se comportaram mal). A novidade é que, dessa vez, o vírus que induz a mudança nas células não deixa rastro, ao contrário de pesquisas anteriores, em que o DNA do vírus meio que “se incorporava” à célula transformada em iPS. Vale lembrar que até agora a pesquisa só usou camundongos, mas abre-se outra possibilidade para evitar a destruição de embriões, que apresenta sérios entraves éticos.
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