Já tenho mais livros sobre ciência e religião em casa do que serei capaz de ler nos próximos meses, ainda que parasse de trabalhar e me dedicasse integralmente à leitura. Então é torturante para mim ver essa resenha que David Schoonmaker escreveu no site da American Scientist. O lançamento é The Rocks Don’t Lie: A Geologist Investigates Noah’s Flood, de David Montgomery.
Um Dilúvio universal, ainda hoje central para muitos defensores do criacionismo de Terra jovem, e chegou a ser aceito pacificamente por muita gente durante muitos séculos; era uma explicação conveniente para muita coisa, como as conchas no alto das montanhas que tanto intrigaram Nicolau Steno. Em algum momento neste blog disse que, apesar de eu não acreditar num Dilúvio universal, achava que os melhores argumentos a favor dele não eram os científicos, mas os antropológicos: a existência de histórias de grandes inundações em diversas culturas bem distantes do Oriente Médio. Schoonmaker conta, em sua resenha, que Montgomery analisa essas histórias e, além de dar uma aula de Geologia, ainda mostra como a história de Noé foi interpretada por líderes cristãos ao longo dos séculos, até o ressurgimento da defesa do Dilúvio universal pelos criacionistas.
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