Outro dia publicamos no blog um vídeo da série Through the Wormhole em que o dr. Andrew Newberg explicava o que acontecia no cérebro das pessoas enquanto elas rezavam ou meditavam. Agora, dois cientistas alegam ter “provas” de uma localização física da consciência – ou, se você preferir, da alma. Ela estaria em microtúbulos localizados dentro dos nossos neurônios e que contêm “informação quântica”. Quando o corpo para de funcionar, essa informação não é destruída, mas “distribuída pelo universo”. E, se a pessoa é ressuscitada, a informação volta para onde estava. É o que alegam Stuart Hameroff e Roger Penrose, vejam o vídeo.
A história também apareceu no site da Band, que atribui a informação a uma entrevista ao Daily Mail. O jornal britânico, no entanto, apenas repercutiu o que já havia saído no Huffington Post. O Mail simplesmente acrescentou que o conceito de Penrose e Hameroff se aproxima de concepções budistas e hunduístas sobre a consciência como parte do universo.
Isso me lembra um pouco aquela história sobre Descartes ter identificado a glândula pineal como a sede da alma, ou pelo menos o ponto de união entre a alma e o corpo. Confesso ainda não saber se consegui realmente entender a história toda, mas tenho o pé atrás com esse tipo de alegações sobre a “localização exata da alma” (atualização, às 17h58: em seu blog, o Jorge Ferraz explica muito bem o que me causa esse sentimento de pé atrás: é que não tem nada a ver com a antropologia católica a respeito do tema).
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