Estamos no meio do Tríduo Pascal, e é hora de dar um tempo nas publicações sobre coronavírus para fazer uma recomendação de leitura a todos os que se interessam pelo Sudário de Turim, provavelmente a mais famosa (e controversa) relíquia da história da Cristandade. Trata-se da revista Sindon, do Centro Internacional para o Estudo do Sudário (CISS, em italiano), em Turim. É a nova versão de uma publicação antiga, que circulou entre 1959 e 2003.
No ano passado, em meio à pandemia, o CISS decidiu trazer de volta a publicação em um novo formato, exclusivamente on-line e bilíngue, com textos em italiano e inglês. “Existe uma necessidade e uma demanda ampla por informação sobre o Sudário explicada em uma linguagem popular, mas cientificamente precisa”, escreve Gian Maria Zaccone, diretor do CISS, no editorial que abre o “número zero” da nova versão de Sindon. Zaccone explica, ainda, que Sindon não é uma revista acadêmica, um journal, que publica novos artigos científicos com peer review, mas uma publicação que tem a missão de “traduzir” para o público leigo o que vier a ser publicado nessas revistas. As três edições que já saíram até o momento (incluindo o número piloto) mesclam artigos de teor histórico e científico, trazendo também as novidades – porque sempre as há – sobre o Sudário, como um novo estudo baseado na análise dos dados da controversa datação por carbono-14 realizada em 1988, no número 2 da revista, publicado em janeiro deste ano.
Você pode ler todos as edições da versão “atual” de Sindon no site da revista, que ainda tem digitalizadas edições dos anos 60, quando o CISS ainda se chamava Centro Internacional de Sindonologia.
Mais Sudário
Ano passado, a Arquidiocese de Turim promoveu uma “exibição on-line” do Sudário no Sábado Santo. Neste ano, resolveram fazer algo um pouco diferente. O pano não será retirado e exposto, mas haverá uma celebração transmitida pela internet em que serão mostradas imagens do Sudário gravadas em ocasiões anteriores. O evento começa às 16h55, horário italiano, ou 11h55, horário de Brasília.
E, já que você está aqui, na terça-feira o Pontifício Ateneu Regina Apostolorum, dos Legionários de Cristo, que tem até um curso de pós-graduação sobre o Sudário, publicou no YouTube uma versão “virtual” da famosa exposição “Quem é o Homem do Sudário?”, que já esteve em vários países, incluindo o Brasil. O conteúdo dos três vídeos abaixo é parecido, só muda o idioma: espanhol, inglês ou italiano.
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