Hoje é Sexta-Feira Santa, o único dia em todo o calendário litúrgico católico em que não se celebra a missa – em vez disso, há uma liturgia especial da Paixão do Senhor, com a distribuição da comunhão, mas sem a consagração. Neste ano, para os católicos em muitos lugares mundo afora, sem acesso aos sacramentos por restrições governamentais ou decisão das próprias autoridades eclesiásticas, praticamente toda essa Quaresma foi uma extensão do dia de hoje, embora saibamos que o Santo Sacrifício continua a ser celebrado privadamente, como demonstram as inúmeras iniciativas de transmitir missas pela internet.
Pois também será pela internet que a Arquidiocese de Turim promoverá, amanhã, uma exibição extraordinária do Sudário de Turim. Nos últimos anos, essas exposições têm se tornado mais frequentes (infelizmente, não houve uma durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, dos quais participei como voluntário; pude apenas visitar a catedral e ver a urna onde o Sudário era guardado), mas nunca tinha havido transmissão ao vivo pela televisão ou pela internet, o que faz do evento de amanhã algo inédito. O papa Francisco escreveu ao arcebispo Cesare Nosiglia parabenizando-o pela iniciativa, que incluirá a celebração de um ato litúrgico e uma oração pelo fim da pandemia do coronavírus, assim como o papa tem feito diante do ícone mariano da Salus Populi Romani e do crucifixo milagroso de San Marcello al Corso.
A celebração e exposição do Sudário começa às 17 horas no horário italiano, meio-dia no Brasil. As mídias vaticanas começarão a transmissão cinco minutos antes, às 11h55. Você pode acompanhar a ostensão e venerar o Sudário pela Vatican News em português, que tem site, canal no YouTube e página no Facebook.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS