Ni Hao,
Toda que vez que vamos de férias para o Brasil, todo mundo nos pergunta se somos felizes na China. Nas férias de 2012, eu ainda gaguejava para responder. Mas este ano, eu não tive muitas dúvidas: Sim, somos muito felizes!
Porém, como em toda felicidade que se preza, há sempre uma ponta de tristeza que nos mantém conectados com a realidade. E essa melancolia está no fato de estarmos tão longe de nossos pais. Melhor dizendo, estamos num dos países mais distantes do Brasil!
É óbvio que a tecnologia não nos deixa perder contato com o dia-a-dia dos velhos. Somos diariamente “comunicados” da previsão do tempo, do resultado dos exames médicos, das novas molecagens da nossa sobrinha, do último acontecimento político, do horário do cabeleireiro e todas essas pequenas coisas que fazem parte da vida.
Porém, nada substitui a linguagem do olho no olho que a câmera do computador não consegue ler. Nada substitui a mão que entrelaça a sua sem motivo certo, ou a gargalhada no meio de uma cena da Valdirene, o abraço de chegada em casa ou o beijo de partida para rua.
Hoje minha mãe faz oitenta anos! E numa data tão especial como esta, gostaria de tirar proveito da notoriedade que este blog me traz e declarar publicamente meu amor e admiração por esta mulher tão especial. Tenho certeza de que vocês, leitores, não vão se importar de nos fazer esta pequena concessão.
E como este blog já está pervertido mesmo, aproveito para estender a homenagem ao meu sogro e sogra que também se tornaram/tornarão octogenários este ano.
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