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Ni hao,

CARREGANDO :)

Agora são 10 horas da noite de domingo, 4 de novembro. Os dias se passaram e eu não tive tempo de escrever o post desta semana. Meu Deus, isso nunca tinha acontecido antes. E por quê?

Por vários motivos, mas o principal deles é a universidade! No início, como vocês viram no post Onde há um desejo há um caminho, estava tudo muito tranquilo. Só que as aulas foram acontecendo e, a cada uma delas, tivemos que aprender uns 20 novos caracteres. Por professora!

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Lembrar os caracteres é coisa de maluco. O pior pecado que um aluno pode cometer é o de se irritar com os chineses e pensar “quem inventou esta p… desta língua sem lógica!” Sim, sem lógica.

Por exemplo, outro dia a professora estava explicando que o caractere para caneta (ou lápis) tinha um radical que significava bambu. “Que outro caractere tem bambu na sua composição?” perguntou ela. Fernando disse “casa”. Eu arrisquei “árvore”. “Floresta” falou a russa.

“Não”, ela respondeu orgulhosa, é “basquetebol”. Eu e o Nando nos olhamos e começamos a rir. Será que a cesta é feita de bambu? Ou os jogadores são altos como um bambu? Esquece, cala a boca, para de pensar e decora essa droga!

Para piorar um pouco as coisas, a gente agora está fazendo exercício de compreensão. Só que quem escreveu os exercícios odeia estrangeiro e fica nos sacaneando a cada exercício. Olhem só este aqui:

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Locutor: Aquele professor é o seu professor? (Lembrando que a língua chinesa não têm gênero, ou seja, professor pode ser tanto homem quando mulher).

Locutora: Aquele professor é o professor da minha irmã. Todos os meus professores são mulheres.

Locutor: Quem é aquele professor?

Opções de resposta:

a. O professor do homem
b. O professor da mulher
c. O professor da irmã da mulher

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Para completar, olha a confusão que é o exercício!

Aliás, outro dia estava no metro aproveitando para decorar os caracteres (qualquer lugar é lugar para eu aproveitar para decorar caractere) e, como sempre acontece, uma chinesinha orgulhosa de ver um ocidental tentando aprender mandarim, começou a falar comigo. E, como sempre acontece, fiquei nervosa e não entendi nada. Aí resolvi mandar uma das primeiras frases que aprendi na universidade: “mandarim é muito difícil” que, em mandarim, se fala “raniu ram nam”.

Adivinhem o que aconteceu? Ela não me entendeu até eu mostrar a frase escrita no livro. Frustrante!

Mas nada disso me fará desistir, especialmente quando penso que entrei completamente analfabeta na universidade e hoje, 30 aulas depois, eu já consigo ler o seguinte quadro:

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Não é o máximo!!! Então, vou ficando por aqui, porque terça-feira tenho prova e ainda preciso decorar mais de 100 caracteres!

再见

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