Noooossa, quanto tempo longe!!
Aqui estou eu de volta e dessa vez estou escrevendo da Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro, para cobrir o evento literário mais lindo!!! Quer saber mais? É só continuar lendo!
Então no dia 03/09 (quinta-feira) começou a 17ª Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro. Localizado no RIOCENTRO, o evento conta com 3 pavilhões com 55 mil metros de amor para leitores aficionados como esta pessoa que escreve, e para começar o evento com chave de ouro conheci de pertinho a Carina Rissi.
Autora dos livros “Procura-se um marido”, “No mundo de Luna” e a série “Perdida”, “Encontrada” e “Destinado” (que vai ser lançado em Outubro) conversou com os fãs no Cubo Voxes, deu autógrafos no estande da Record e mandou um recadinho para todas as fãs.
Em meio a muito carinho, ela respondeu várias perguntas e revelou algumas notícias que deixaram as fãs alucinadas como por exemplo, que sim, ela vai mandar Sophia e Ian de volta para o século 21!
A autora que declara retirar sua inspiração da música, Jane Austen e seu próprio príncipe encantado, o marido, informa que já está trabalhando em uma sequência após “Destinado” com uma personagem diferente e que para as que se apaixonaram por Dante de ‘No mundo da Luna’, a princípio, não haverá continuação.
Fã: Como foi entrar no mundo cigano? (Referência ao contexto do livro ‘No Mundo da Luna’
CR: Foi muito difícil, é uma cultura muito fechada, porém, foi muito prazeroso por ser algo que me interessa e que eu já queria escrever há algum tempo. Foi preciso muito cuidado para não expor nada além do necessário ou ofendê-los.
Carina R. diz que em todas as suas personagens tem um pedacinho dela, o marido e príncipe, não deixa de citar que a teimosia de Sophia (que também está presente nas outras mocinhas) é uma característica muito marcante na esposa.
Fã: O que a autora Jane Austen significa para você?
CR: Sou obcecada pela Jane A. Adoro o fato de que ela conseguiu escrever e ser publicada em uma realidade tão machista como a dela. Ela sempre tão romântica recusou três pedidos de casamento, que eram tão importantes na época, e preferiu ficar solteira e pobre a se casar sem amor. Em meus livros sempre faço referências à Jane A., mesmo que vocês não percebam, como minha forma de dizer “obrigada”.
Fã: “Procura-se um marido” também vai virar filme?
CR: temos um contrato fechado, mas não tem nada certo. Não falo muito sobre o assunto para não criar muitas expectativas nos fãs.
Fã: Admiro tua capacidade de diferenciar uma personagem da outra. Existe alguma que você se identifica mais?
CR: Sou muito Luna, muito cheia de “mimimi”, mas gostaria de ser mais Alicia e não levar desaforo para casa.
Fã: Você tem algum ‘galã’ preferido?
CR: Depende do dia. É muito difícil, todos eles são muito reais para mim. São meus amigos imaginários!
A autora concedeu uma entrevista exclusiva para a Gazeta do Povo e falou sobre seu nervosismo diante das fãs:
RB: Você começou como autora independente, como foi isso para você?
CR: Tudo era uma festa e tudo era assustador. Eu não conhecia nada do mercado editorial, só conhecia o mercado como leitora mesmo. Então foi muito divertido e ainda é, era muito mais sofrido por sempre tentar chegar mais perto do leitor e a resposta não ser tão positiva, não só de marketing, até mesmo porque como a tiragem era caríssima não existia tanto livro físico mesmo. Então foi desafiador.
RB: Você faria de novo?
CR: Claro, as vezes eu vejo as pessoas dizerem “ah, espera”, “tenha um pouco de paciência”, mas cada um tem que entender o seu caminho. Para mim deu certo, eu acreditei na história. E eu me senti vitoriosa, a editora nunca tinha vendido tantos livros!
RB: Porque você ainda fica tão nervosa e o que sente na hora de lidar com o teu público?
CR: Não é conversar com as meninas que me deixa nervosa, eu fico nervosa porque fico com medo de ninguém aparecer e ficar somente eu e o microfone na sala e eu sou uma pessoa muito tímida, não gosto de fotos, de microfone, devo estar na profissão errada!
RB: Algo que acontece bastante em séries de livros é a descaracterização dos personagens, da identidade, como você fez para não perder o foco? Para manter o Ian da forma que as leitoras o conheceram?
CR: Eu acho que eu o ouvi. Eu estudei os dois livros anteriores para estar dentro daquele universo novamente, mas a verdade é que os personagens são de verdade para mim. Eu sei o que ele responderia ou não, o que ele faria ou não. Então eu deixo que os personagens me levem. A minha maneira de escrever é muito semelhante à do leitor. Eu também vou descobrindo junto, sabe aquela surpresa quando você está lendo um livro? Eles têm personalidade própria então eu deixo fluir.
RB: Existe um contrato fechado para o livro “Perdida” se tornar um filme, já existe também para a continuação de “Encontrada” e “Destinado”?
CR: Não, ainda não, normalmente lançamos um primeiro e vemos qual a resposta para depois pensar nos próximos.
RB: Você participou do roteiro do filme, certo?
CR: Sim, fui coprodutora do roteiro juntamente com o Luca Amberg (cineasta da Amberg Filmes), não entendo nada de roteiros então ele foi me guiando durante o processo.
RB: Manda um recadinho para as tuas fãs que te acompanham nas redes sociais
CR: Ah, quero mandar um beijo para todas vocês, adoro todas! Vocês fazem meu dia, por mais que eu esteja triste, alguma coisa tenha dado errado ou eu estou travada e alguma coisa não está fluindo eu acabo lendo alguma mensagem ou conversando com algumas das leitoras. É uma troca muito boa e vocês não sabem o quanto são importantes para mim!
A autora que já tem seis livros assinados com a Editora Verus do Grupo Record, esbanjou felicidade, simpatia e simplicidade e com certeza arrebanhou ainda mais fãs.
E é isso pessoal, conforme os dias vão passando vou colocando novidades aqui no bloguinho!
Acompanhem!!!
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