Abriram as contas mesmo. Fátima Mazarão e Luciano Vaini preparam refeições caseiras toda sexta e quinzenalmente aos sábados em casas abertas de Curitiba. Ao final, apresentam os gastos, desde a compra de insumos ao aluguel da casa. Os comensais decidem quanto pagarão – a contribuição é o que fará a Ecozinha, projeto de cozinha brasileira vegetariana, continuar oferecendo almoços dessa maneira. É bom lembrar: os pratos são sempre veganos.
Às sextas é dia de servir 20 pessoas na casa Solimões 541 divididas em dois horários, às 12h e às 13h. Todos os ingredientes são orgânicos e os pratos são servidos em travessas e panelas no centro da mesa, para que cada um se sirva de quanto quiser. Quando estive lá, o prato era moqueca de pupunha com arroz e coentro. Melhor escolha não havia para alguém que adora guisados, ensopados e afins. 🙂
Dois sábados por mês a Ecozinha anda algumas quadras e chega ao Terreirão, uma casa aberta que fica na Rua Capitão Virgínio de Oliveira Mello, 134, Mercês. Com o nome Angu Cozinha Popular Brasileira, o cardápio é pautado pela cozinha brasileira de raiz, que é adaptada para ser uma refeição estritamente vegetariana (mas cogumelinhos são bem-vindos, rá!). São servidas de 15 a 20 pessoas por vez a partir das 13h. A próxima data é no dia 20 de junho – é bom fazer reserva para que os cozinheiros saibam quanto preparar, assim não sobra nem falta comida!
[Curta o Verdura sem Frescura no Facebook!]
Fátima quis aplicar o modelo em Curitiba depois de tê-lo vivido em Porto, Portugal, onde morou entre 2011 e 2013 para fazer mestrado em História. Ela é professora do Ensino Médio na escola Opet e divide sua semana entre o tempo em sala de aula e as compras e preparos para a Ecozinha. Em Portugal, era comum Fátima preparar uma refeição e chamar os amigos para comer em sua casa. Quem podia, contribuía espontaneamente. Não raro, dava “lucro”. Atravessou de volta o Atlântico com a ideia. Que onda boa chegou por aqui.
Sobre a Ecozinha
Foi criada em março de 2014 e é formada por cozinheiros que utilizam conceito ecológico, libertário, horizontal e aberto. Tem como premissa o aproveitamento de alimentos, criação de pratos saudáveis e vegetarianos. A Ecozinha aceita encomendas, e presta serviços de coffee-break e catering. O cardápio é sempre vegetariano ou ovo-lacto-vegetariano.
***
Serviço
Almoço Ecozinha – pague o quanto quiser.
Às sextas-feiras na casa aberta Solimões 541: Rua Solimões, 541, Mercês.
Aos sábados (próxima data: 20 de junho) no Espaço Cultural Terreirão: Rua Capitão Virgínio de Oliveira Mello, 134, Mercês.
Reservas pela fan page do projeto.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS