Fica no Pilarzinho um dos pontos turísticos mais peculiares de Curitiba, a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre). Inaugurada em 1992, a construção no Bosque Zaninelli foi feita com postes velhos e toras de eucalipto e o modelo da ONG foi adotado por outros estados, como Pernambuco, São Paulo, Bahia e Mato Grosso. A vizinha Argentina inaugurou, quatro anos depois, sua versão da Unilivre. O modelo pode ter ganhado espaço em outras paragens, mas nenhuma dessas “filiais” tem esse bolinho.
Quando estiver entrando no estacionamento da Unilivre pela Rua Victor Benato, repare em um quiosque chamado O Mateiro Orgânico. Lá vendem um bolinho salgado de batata-doce com amêndoa, condimentado com ingredientes termogênicos, como pimenta e gengibre, e finalizado com farinha de linhaça. Depois disso, não vai ao forno, nem é frita (mas a foto bem que engana: parece fritura!): o bolinho é moldado e empanado. Além de vegano, o preparo é sem glúten. Custa R$ 8,50 a unidade.
“Eu adaptei a receita de um bolinho de frango com batata-doce que eu servia em uma academia em Curitiba, onde eu tinha um café. Como eu parei de comer carne, adaptei a receita e acredito que hoje cheguei à uma fórmula legal para a massa”, explica Amanda Werneck, culinarista e instrutora de kundalini yoga, que prepara outros quitutes na mesma linha sob encomenda, como bolos sem glúten e sem lactose e pães.
O bolinho de batata-doce é entregue na quinta ou sexta n’O Mateiro Orgânico desde 2016. No exíguo espaço do quiosque são preparados diariamente cerca de dez litros de mate orgânico (como bem diz o nome), sem açúcar, que pode ser batido com frutas (R$ 7,50, oito opções) ou servido puro (R$ 5).
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Serviço
O bosque Zaninelli, da Universidade Livre do Meio Ambiente, abre diariamente das 8 às 19h, mas O Mateiro Orgânico funciona de terça a domingo das 10h30 às 18h. Rua Victor Benato, 210, Pilarzinho. Ônibus: Linha Turismo ou a Linha Jardim Kosmos.
Amanda Werneck: (41) 9 9612-7788 e amandawerneck26@gmail.com