Ritmo de carnaval aqui na redação é todo mundo atarefado fechando a próxima revista Bom Gourmet, que circula no dia 13 de março junto com a Gazeta do Povo. Por isso a freqüência das postagens diminuiu, mas logo mais eu volto com algumas reportagens aqui no blog. Oba!
Por enquanto, divido com vocês duas atividades que me ocupam as horas vagas: a leitura de “Slow Food: princípios da nova gastronomia”, de Carlo Petrini (Editora SENAC, 2009), e 200 gramas amendoim. Explico: fiz leite vegetal no domingo e com o resíduo preparei uns biscoitinhos. Seguem as receitas:
Leite vegetal de amendoim
Bom para bolos e vitaminas
Ingredientes
1 xícara de amendoim cru
3 xícaras de água filtrada
Modo de preparo
Torre os amendoins no forno por aproximadamente 10 minutos. Tire o máximo que conseguir da pele e descarte. Bata no liquidificador com duas xícaras de água até moer bem e depois acrescente a restante, caso queira que fique com a mesma consistência do leite desnatado. Na geladeira dura três dias, no congelador, um mês, aproximadamente.
Com duas xícaras deste leite eu fiz uma vitamina de morango. A proporção é de uma xícara da fruta para duas de leite e você pode adoçar se os morangos estiverem azedinhos.
Biscoitinhos rápidos de amendoim com macadâmia
Rende 25 biscoitos pequenos
Ingredientes
1 xícara de amendoim torrado e moído (se não for usar o resíduo do leite, use menos farinha)
½ xícara de macadâmias
1 colher de chá de canela em pó
4 colheres de sopa de açúcar
De 4 a 6 colheres de farinha de trigo
Modo de preparo
Misture tudo até ficar uma massa mole, mas que não grude nas mãos. Molde os biscoitos com o auxílio de duas colheres e asse em forno pré-aquecido a 200 graus C por 40 minutos ou estarem secos e mais resistentes ao garfo.
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Sobre o livro, acredito que a leitura é imprescindível para compreender melhor o movimento Slow Food – que vai muito além da fruição de uma refeição saborosa – mesmo que sua bandeira não seja o vegetarianismo. Carlo Petrini, um dos fundadores, intercala trechos de seu diário com explicações de conceitos como bom, justo e limpo – considerado o tripé para avaliar se a comida é de qualidade – até reflexões sobre as causas do desequilíbrio ecológico que vivemos.
O que mais me envolveu na leitura é sua defesa apaixonada do resgate dos saberes do campo. Estou quase no fim do livro e arrisco dizer que este trecho resume bem a urgência com que temos que tratar o impacto da agricultura e da pecuária extensivas:
“Reequilibrar o mundo é difícil, mas os meios para inverter a rota sem renunciar à procura por qualidade já foram detectados: produção em pequena escala, autossubsistência, diversificação das culturas [ele se refere ao plantio, contra a monocultura], recuperação e utilização das técnicas tradicionais, interação profícua com a biodiversidade local, agroecologia.”
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Você já leu este livro? Se alguém tiver alguma dica de leitura, comente aqui! Gosto de saber o que estão lendo. 😉
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