Há alguns meses foi inaugurada, em Barbès, no 18° arrondissement de Paris, uma brasserie que tem dividido a opinião dos parisienses. Instalada numa região relativamente simples da cidade, o café/bar/restaurante ocupa um prédio de três andares, totalmente reformado e que destoa das redondezas por várias razões.
Os críticos positivos dizem que a instalação da brasserie é boa porque inicia um processo de recuperação da região. Outros acreditam que o endereço sofisticado – com seus chopes a 8 euros e hambúrgueres a 16 euros – vai encarecer a região e torná-la impossível para os moradores. Ou seja: a brasserie é acusada de promover a gentrificação do lugar (quando um processo de mudança imobiliária acaba por alterar a ocupação de um bairro ou região).
Mas como toda novidade chama a atenção das pessoas, fomos lá conhecer a tão comentada brasserie. Como não poderia deixar de ser, o happy hour é bem concorrido, gente jovem e bonita, petiscos e bebidas caros. Optamos pelo vinho branco e de entrada foram uns bolinhos fritos sortidos: de chorizo, camarão e legumes. Muito bom.
Para jantar optamos pelo hambúrguer com fritas e pelo risoto de frutos do mar e aspargos. O hambúrguer foi aprovado. Já o risoto veio frio e aguado. Ruim.
De sobremesa, fomos na sugestão do garçon: vacherin glacé (um suspiro recheado com sorvete de framboesa coberto de chantilly e morangos). Sensacional!
Resultado da brincadeira: 140 euros (com duas garrafas de vinho) para cinco pessoas sendo que apenas três jantaram. Vale a visita para quem gosta de conhecer os lugares da moda. Mas preparem os bolsos.
Serviço:
Brasserie Barbès – 2 Boulevard Barbès, 75018
Metrô: Barbès
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