Ir com muita expectativa conhecer um lugar nem sempre é bom. Talvez tenha sido este o maior problema da minha visita ao Breizh Café, listado na maioria dos jornais, blogs e sites especializadas como o lugar que vende o melhor crepe de Paris. O primeiro erro foi tentar ir lá num domingo. A fila dobrava a esquina. Voltei numa terça-feira e descobri que a casa só abre de quarta a domingo. Finalmente semana passada consegui voltar e deu certo. Bem, em partes.
Duas horas da tarde de uma quinta-feira e fila para entrar. Sol de 28 graus em Paris, sem nenhuma sombra para os clientes que queriam provar o “melhor crepe de Paris” e o resultado: quase meia hora de espera debaixo de sol até conseguir uma mesa.
A espera não termina depois de conseguir sentar. Dois únicos atendentes para uma casa cheia e outros 15 minutos para conseguir fazer o pedido. Depois de tantos contratempos a gente já recebe o prato meio de mal humor. Optei pelo crepe de cogumelos com queijo gruyère, ovos mexidos e presunto. Massa fininha e leve, sem estar encharcado de manteiga. Bom, sem ser espetacular (como eu imaginava depois de tantas resenhas positivas).
Minha amiga ficou com o de cebolas confitadas na cidra, gruyère, presunto e ovo estrelado. Gostoso.
Para fechar, resolvemos aceitar a sugestão de crepes doces do dia: crepe, sorvete de baunilha, caramelo de frutas vermelhas, morango e chantilly. Decepção define a sobremesa sem graça, sem sabor e sem capricho.
E a conta para duas pessoas e sem bebidas foi de 30 euros. Caro, com serviço ruim e demorado. Fujam, meus queridos.
Serviço
Breizh Cafe
111 Rue Vieille du Temple, 75003 Paris
Metrô: Saint Paul
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