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Chegar a Las Vegas foi mais uma vez dar cara pra tudo àquilo que estamos acostumados a ver na TV e que fica no imaginário. Lá de cima da estrada já dava pra ver a cidade construída no meio do deserto, tomada de construções gigantes e neons brilhando chamando para o entretenimento, para a diversão, convidando a gastar dinheiro. Como diz um desses guias de viagem “Vegas é Hollywood para o homem comum, onde você joga ao invés de ficar olhando”.

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Mais um polo americano do entretenimento, fiquei de boca aberta quando entramos na Strip (a principal rua da cidade onde ficam todos os luxuosos hotéis-cassino)e vimos a monstruosidade das construções, dos apelos, do consumo e em muitos o extremo da cafonália. A cidade é farta de tudo inclusive de gente. Sempre. Turistas de todos os tipos e estilos lotam as calçadas, casas de shows e obviamente os cassinos, ávidos por uma jogatina. Jovens, na maioria homens em grupos se reúnem para diversão com as mulheres e as cartas. A prostituição ali faz parte da brincadeira e os apelos são constantes com carros levando cartazes oferecendo meninas; ou nas calçadas panfleteiros oferecem fotos delas e seus telefones para uma “visita”. Fora “as garotas policiais” que te convidam para as festinhas particulares cheias de plumas e paetês. E olha que fiquei impressionada com a beleza delas. A coisa não é fraca não. Até eu quando caminhava sozinha fui convidada para um open bar livre de entrada! Hahahah

Não é a por menos que Vegas é conhecida também como a cidade dos casamentos. De onde vem isso ainda não descobri, mas lá tem muitas capelas do tipo que aparecem no filme sensacional “Se beber não case” e muitos casais vão mesmo para casar, fora os que devem beber todas e acabam casando com alguma prostituta gata (pelo menos gata tem que ser)! Socorro!! É engraçado ver as capelinhas convidando ao casamento! Simples assim, ora bolas!

Limusines se atravessam na rua entre um cassino e outro levando os hóspedes para a programação intensa de shows, musicais, bares, restaurantes, shoppings e obviamente os cassinos. As festas nas piscinas dos resorts são famosas e um espetáculo à parte. Tudo com muita ostentação, over, é claro. O uniforme da mulherada que passa por lá é apenas um: mini saia justíssima e muito decote.

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Las Vegas é um parque de diversões para adultos. As coisas são tão megalomaníacas de grandes que só para sair do hotel que ficamos, o Cosmopolitan, demorávamos cerca de 20 minutos atravessando a recepção, o bar e o cassino. E tudo é assim, longe, grande, demorado. Exagerado. Para atravessar uma simples rua é preciso passar por dentro dos hotéis ou shoppings que são interligados às passarelas que te levam para o outro lado. Não tem outro jeito. Cada passagem leva algum tempo.

Em muitos cassinos existem pequenas escadas rolantes do lado de fora, na calçada, para “facilitar” a entrada dos visitantes. Exagero. Se elas pudessem falar diriam: “nós te carregamos no colo pra você gastar todo seu dinheiro aqui”. Assim funcionam os cassinos. O estacionamento é de graça, inclusive com manobrista, e as bebidas, se você estiver jogando, também. Até para ficar nos resorts de luxo não é tão caro como seria em qualquer outra cidade. Para a categoria cinco estrelas as diárias são baratas, porém não incluem café da manhã (na maioria). Dentro de cada hotel-cassino opções de restaurantes não faltam, do fast food até o mais sofisticado restaurante contemporâneo. É comum o sistema buffet gigante e salgado no preço (40 USD por pessoa). O “famoso” é o do Bellagio, assim como o cassino também e a dança das fontes. Fomos no almoço e não gostamos. O restaurante do nosso hotel, o Wicked Spoon , estava fenomenal, muito melhor.

Algumas palavras resumem Las Vegas: sexo, drogas, dinheiro, luxo, lixo, consumo… Não pensem que achei ruim não, é interessante,bacana passar uns dias ali e sentir o clima, jogar um pouco (não gosto de jogar grana suada, mas já que estamos, não custa entrar no ritmo).

Para nós, a melhor das atrações foi assistir os espetáculos do Cirque du Soleil sempre em cartaz na cidade. Compramos pela internet e fomos ver o “O” e o “Love” dos Beattles. Amei. Eles são menos acrobáticos que esses circos itinerantes, por exemplo. O “Love” é bem musical e o “O” é todo na água, alta tecnologia e muito, muito lindo.

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No geral Las Vegas é mega, é fake, inclusive a grama em frente a alguns cassinos é falsa, mas vale a pena conferir e se divertir, por que não, né?

+ Dicas:

* Passeio de helicóptero por Vegas

* Para quem quer fazer umas comprinhas e preza pelo din din ou já torrou tudo nas jogatinas, vale a pena conferir o Las Vegas Premium Outlets North, boas lojas e muito bons preços, incrivelmente mais barato que nas lojas.

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* Escolhemos o hotel pelo hotwire, um site que os americanos usam bastante com grandes descontos, mas em contrapartida você só sabe o nome do local depois que faz a reserva. Temos usado bastante e tem um custo benefício muito bom. A gente consegue ver a categoria dele, quantas estrelas, as facilidades e a região que fica, mas o nome não. Vale a pena confiar que é bom.

De Vegas saem muitos passeios de algumas horas de helicóptero pelo Grand Canyon. Prepare o bolso e o coração porque é caro e sensacional.

Papillon Grand Canyon

Serenity Helicopters

* O site da revista Where sempre dá a programação atualizada de espetáculos.

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* Nós estivemos visitando alguns cassinos fantásticos que valem a pena como o Bellagio, Venetian, Encore, Caesars, MGM, Mirage.

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Nosso próximo destino: Grand Canyon

Venha com a gente nessa viagem: raphaeseba@gmail.com e acesse Facebook

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