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Nova York entre amigas

Cruzeiro para ver a Estátua da Liberdade (Foto: )
Arquivo Pessoal

Nova Iorque vista de cima do Top of The Rock no Rockfeller Center

Esse post é especial, mais dos que especial! Saímos da Califórnia direto para Nova York com um objetivo: encontrar 3 amigas de Curitiba! Tathi, Lari e Flávia vieram do Brasil para conhecer Nova York e fazer compras para o enxoval da Flá que espera o Pedrinho; e nós trocamos nossa programação para eu poder curtir Nova Iorque só entre mulheres!!! Que sonho (sinto muita saudade do tempo entre amigas! Vocês não imaginam a falta que fazem os papos femininos na vida da gente! hehe) De quebra, convidei a Flá que também é jornalista para se aventurar no blog e escrever o post. Vou complementar o texto e fazer meus comentários que estarão diferenciados em itálico, ok? Vai ser divertido!

Too much New York

Por Flávia Ferreira e Raphaella Bicca

Conhecer Nova York é o sonho de 100% das mulheres, ainda mais uma viagem entre amigas para a terra das compras, moda e estilo. Fomos em três amigas do Brasil e encontramos por lá nossa viajada amiga Raphinha, que está longe há mais de um ano se aventurando em uma volta ao mundo (e louca de saudade das amigas e das conversas femininas!). 

Arquivo pessoal

Hotel Pennsylvania

Nova York é mágico. Só de andar pelas ruas e perceber a infinidade de estilos e etnias já é de deixar a boca aberta. Os nova iorquinos são cheios de charme, elegantes, andam num ritmo acelerado o que te faz sentir dentro de um filme, no nosso caso o próprio Sex and the City (no final vou comentar sobre esse “ritmo” da Big Apple).

Ficamos as quatro no Hotel Pennsylvania  (7ª com a 33ª) bem no coração da cidade, em frente ao Madison Square Garden, ou seja, melhor localizado é impossível. Tudo em Nova Iorque é mais caro que as outras cidades americanas, inclusive hospedagem. Como ficamos em quatro e pegamos uma promoção, valeu a pena. O hotel é antigo, enorme, sempre lotado (inclusive de brasileiros), custo benefício bom. Localização sensacional e só nesse aspecto já valeu muito, nos economizou tempo, sola de sapato e braços (saíamos às compras na 34th e voltávamos para deixar as sacolas).

Arquivo pessoal

Levamos uma mala que foi pequena para as compras no outlet de New Jersey

Pra abrir a temporada NY com o pé direito fizemos um piquenique no Central Park com outras amigas curitibanas que estavam por lá. Com 3,4 km², o parque transmite paz, é acolhedor, mágico. Vale caminhar sem hora pra sair, só curtindo a paisagem, o clima. Deitar na grama, ler, dormir, observar. Qualquer coisa! Afinal, é o Central Park! Fizemos um passeio de carruagem puxada por um motorista de bike, único!  De lá voltamos caminhando para o Hotel curtindo a 5ª Avenida e suas deliciosas lojas! (Como é bom estar com as amigas e poder entrar em cada lojinha de esquina, imagina na 5ª avenida! Esse programa definitivamente não combina com homens! Nesse exato momento o Seba curte a companhia de um amigo uruguaio, o Federico, em Norwalk Connecticut.)

Segundo dia juntas e já encaramos um dia todo em um outlet. Fomos ao Jersey Gardens por não cobrar impostos. (as taxas de NY são as mais altas dos EUA, chegam a 8,875%). Paraíso do consumo! Uma delícia comprar ainda mais com aqueles preços, muitas vezes até 1/3 dos praticados no Brasil… Imaginem 4 mulheres juntas num outlet? Impossível conciliar as vontades de todas e nos dividíamos em duplas, tipo plano de guerra para as compras? (rs)! Passamos quase 12 horas no mall e voltamos com a mala cheia e o enxoval do Pedrinho quase que completo!

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Uma fonte gigante está no local onde estava uma das torres do World Trade Center

Nova York é a terra do “too much”. Tem muita, mas muita gente em qualquer lugar que você vá. Descer no elevador da Apple Store na 5a Avenida e se deparar com centenas de pessoas é no mínimo chocante. Os pontos turísticos também têm uma concentração absurda de gente, como o Times Square, o Empire State, o Top of Rock, a 5ª Avenida, porém são imperdíveis e por isso esteja disposto a enfrentar multidões. Fomos conhecer o Memorial do World Trade Center (é necessário uma reserva online para entrar) e deixamos o ritmo frenético de NY de lado para refletir um pouco lá. Impossível não sentir uma tristeza profunda por cada nome homenageado ali.

Dando sequência, demos uma passada de no mínimo 2 horinhas na Century 21 (quase um outlet urbano). Achei o máximo o passeio de barco pela Estátua da Liberdade (estava fechada por causa do furacão do ano passado) e um dos programas que indico é cruzar a ponte do Brooklyn e assistir o pôr do sol com a vista de Manhattan, sensacional! Uma caminhada pela High Line  é indispensável. O local é um antigo trilho de trem revitalizado e transformado em um lindo jardim suspenso que passa sobre a cidade.

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High Line – Trilho de trem antigo revitalizado

Como NY é a terra do “too much”, chegávamos todo dia à exaustão. As pernas não respondiam mais. Eu me sentia dividida: por um lado queria explorar e conhecer o máximo possível de NY, por outro precisava parar e descansar… Estou grávida, com 5 meses e meio na viagem, e isso me deixava um pouco preocupada com tantas andanças e dores no pé, mas as meninas me ajudavam muito: não deixavam eu carregar peso, carregavam minhas compras, lembravam de tomar água e paravam comigo pra descansar… ou ficavam 2 horas no provador da Forever 21 enquanto eu sentava e só dava opiniões!

Andar de taxi em NY é extremamente barato. Estávamos em quatro pessoas e chegava a ser mais barato que as passagens de metro. Agora se estiver chovendo é praticamente impossível encontrar um livre.  Um dia cheguei a chorar porque tudo que queria era um taxi e, depois de quase uma hora tentando, desisti e voltamos a pé pro hotel. Vale a pena comprar o passe do metrô por uma semana, por exemplo porque nem sempre dá para contar com taxi.

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Demos de cara na porta no Metropolitan!

Os museus também são atrações na cidade: fomos no Museu de História Natural, Guggenheim e para mim o mais especial, o Moma – Museu de Arte Moderna. Sensacional! Vale verificar o horário de funcionamento de cada um deles… demos com a cara na porta do Metropolitan Museum of Art.

Cansadas dos hambúrgueres e batatas fritas, no último dia fomos ao Restaurante Ipanema, que fica na 46th quase esquina com 5ª Avenida comer uma bela picanha com arroz e feijão e tomar guaraná! Comer em NY exige conhecimento prévio de lugares, se não é só lixo ou muita grana. O Olive Garden (fomos no da Times Square) é muito bom e eu adorei experimentar o Chipotle Mexican Grill (um fast food mexicano).

Enxoval

Para as futuras mamães, uma dica de ouro! Quem for fazer enxoval de bebê ou quiser comprar coisas para os pequenos, existe uma loja na 7ª Avenida com a  W 26th que é o paraíso: Buy Buy Baby . Organizada, com vendedores educados e simplesmente TUDO para bebes (não tive boa experiência em outras lojas). Fiquei apaixonada, pena que só fui lá no penúltimo dia, mas achei tudo que estava faltando. Confesso que quase não trouxe o carrinho e bebe conforto, por exemplo, pelo simples fato de outras lojas serem muito grandes, desorganizadas, lotadas, com muita informação e totalmente cansativas. Entrar na Buy Buy Baby foi como chegar ao paraíso infantil. Tem de pomadas a jogos de berço, tudo bem organizado e com vendedores extremamente educados oferecendo ajuda e se esforçando para explicar tudo em um inglês não tão complicado…

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Passeando com o Pedrinho em NY!

Mesmo assim preciso complementar o texto da Flá e dar meu pitaco. Nossos dias aqui foram incríveis. Indescritível a felicidade de estar com elas curtindo cada esquina da cidade, porém, depois de acompanhar pela primeira vez uma amiga grávida fazendo compras para o enxoval percebi que NY não é a melhor opção para isso. A locomoção é difícil, a cidade requer muita caminhada, é sempre super lotada de turistas e os preços são sempre mais altos que outros locais (com exceção dos outlets fora de NY que alguns são sem taxas). Claro que se você quer conhecer NY e aproveita para fazer compras de enxoval sempre vale a pena, mas se for apenas para isso, melhor optar por outras cidades. O desgaste aqui é 3x maior.

Como NY é lotada sempre, o atendimento nos locais também deixa a desejar. Um vendedor nunca te atende com exclusividade… é muita gente mesmo, que interrompe, pergunta, tira dúvida… Senti isso nas lojas, taxis (cada um, aff) e restaurantes… Mas, completamente compreensível visto o número de atendimentos que essas pessoas fazem por dia. De verdade, o povo de NY trabalha muito, sem parar!

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Cruzeiro para ver a Estátua da Liberdade

No último dia eu e a Tathi fomos ver o Rei Leão na Broadway. Lindo, emocionante! Cheguei a chorar de tanta emoção! Não é barato (ainda mais para o último dia de Big Apple, mas vale muito a pena). Depois do espetáculo de 2 horas e meia que passa super rápido, encontramos a Rapha e a Lari e fomos jantar no Hard Rock Café, ótima comida e ambiente muito agradável.

Depois de 9 dias e malas cheias, hora de voltar pra casa. Confesso que estava cansada, louca por uns dias de sossego… Porém, no mesmo minuto que o avião decolou, pensei que poderia ter andado mais, aproveitado mais, conhecido mais, ficado mais… enfim! NY pode ser diferente a cada visita e as saudades não demoram para bater. A despedida da nossa amiga Rapha foi com gostinho de quero mais, mas sabemos que logo logo ela volta! (preciso comer um risoto de linguiça Blumenau que é especialidade dessa gauchinha, antes do meu baby nascer). Já em casa, foram necessários uns três dias intensos de sono para recuperar as energias!

Decepção em NY

Peço licença à Flá que escreveu uma parte desse post para colocar pra vocês uma impressão muito particular, mas muito clara pra mim que não deixa de ser triste, decepcionante e frustrante. Eu nunca havia lido nada a respeito do mau atendimento aos turistas em NY e fiquei pessimamente impressionada. Durante os 9 dias que passamos lá contei nos dedos as vezes que fui bem atendida, com sorriso, simpatia e generosidade. Fui tratada como lixo na maioria deles, como mais uma, como se os prestadores de serviços, funcionários das lojas estivessem fazendo um favor em me atender e que nós estávamos perturbando.

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Sex and The City!

Briguei no restaurante com um garçom visivelmente drogado no Olive Garden do Times Square, na farmácia o cartão não funcionou e o atendente só faltou me xingar; o taxista gritava e nos mandava descer como se fossemos animais sem nenhum motivo aparente o que fez com que eu, no auge da minha raiva e indignação, jogasse o dinheiro na cara do cidadão, bem como ele estava nos tratando – lixo. Na Pastis, um restaurante metido a bobo que ficou famoso por fazer parte do Sex and the City, não queriam nos deixar sentar numa mesa depois de esperar mais de uma hora porque disse que iríamos comer sobremesa!! Ou seja, só tinha direito quem fosse almoçar (a vontade que dava era pedir 30 doces e o vinho mais caro para mostrar que podíamos consumir mais que um almoço!).

Bem, entre essas e outras NY me proporcionou o encontro fabuloso com minhas amigas, passeios lindos, compras, conversas inesquecíveis, mas ao mesmo tempo nunca me senti tão mal tratada. Depois de passar por 26 países posso dizer que em nenhuma cidade me senti assim e digo que não volto pra lugar assim. Pra que? Pra ser tratada como bicho só para ir à Broadway? Ser empurrada no Times Square? Dizer que estive em NY? Várias outras cidades têm as mesmas coisas ou mais e te tratam com delicadeza, simpatia e generosidade. Literalmente eu não gosto de sofrer e não pago mais pra isso! Fica a dica!

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Nosso próximo destino: Boston e Brasil!!

Venha com a gente nessa viagem: raphaeseba@gmail.com e acesse Facebook

 

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Brookling Briedge no cair da noite

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Central Park

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Seba e Fede também passearam com a gente em NY!

 

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High Line, NY

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Lari e eu curtindo Times Square

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Elevador do Guggenheim

 

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Soho, NY

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Pier 17 e o centro financeiro de NY

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Manhattan vista do Top of The Rock

 

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Lari e eu no Central Park!

 

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Bryant Park, NY

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Happy hour no Bryant Park!

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Flavia e Tathi numa voltinha pelo Central Park

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Mulherada reunida no pôr do sol em Manhattan

 

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Pesseio pelo West Village e pela casa da Carrie!

 

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