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Pelo Sul da Nova Zelândia II

Arquivo pessoal
Estrada para o Mt. Cook, Nova Zelândia

Nosso terceiro dia de viagem pelo sul da Nova Zelândia foi de estrada praticamente. Nosso próximo destino é Lake Tekapo e depois Mount Cook. Distante 30h de Christchurch, Lake Tekapo é um colírio para os olhos. Tenho certeza que vou voltar a ser repetitiva nos comentários aqui na NZ, mas todas as paisagens são deslumbrantes, fantásticas, magníficas e muito diferentes do que temos no Brasil. Os fãs de “Lord of the Rings” sabem bem do que estou falando porque viajar por aqui é estar em todos os cenários da trilogia e agora também de “Hobbit”, filme que estreou no Brasil ano passado, do mesmo diretor. Montanhas verdes, montanhas amarelas, montanhas com neve, sem neve, lagos verde esmeralda, fazendas de ovelhas e vacas, planícies infinitas, terras vazias, vales, riachos, pinheiros. Um deslumbre da natureza. Poderíamos pensar que é cansativo viajar assim, de van, dormindo no carro, por estradas de mão única, mas como estamos tão fascinados pelas paisagens, pela novidade, nem sentimos as horas passarem. Claro que no final do dia o cansaço pega, mas aí é estacionar nosso carro-cafofo no camping mais próximo e mais barato, fazer uma comidinha, arrumar nossa cama e dormir!

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Lake Tekapo, Nova Zelândia

Lake Tekapo
Chegamos em Tekapo, na região de Mackenzie, por volta das cinco da tarde. Deu tempo de passar no posto de informações, saber que um passeio para ver o céu estrelado da cidade do observatório da universidade Mt John Observatory, que dizem ser magnífico, custava 125 NZD por pessoa (quase a mesma coisa que o dólar americano), dar uma caminhada ao redor do lago e dormir. Não pudemos ver o céu nem mesmo da rua porque a noite estava nublada, mas a paisagem do dia já foi suficiente! Se você tiver disposto a gastar uma graninha maior é possível fazer um voo cênico pela região e ver as montanhas com neve, os lagos, e tudo mais de cima. De baixo já é um sonho, do alto deve ser uma experiência para toda vida!

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Igreja de pedra símbolo da cidade construída em 1935.

Ao acordarmos no dia seguinte (4º dia), depois de um café da manhã com vista para o lago, pegamos nossa casa e fomos ver a igrejinha de pedra pitoresca chamada “Curch of the Good Shepherd” que estampa os cartões postais da cidade e seguimos para o observatório. De noite o acesso é restrito e dia é livre… e mais uma vez: a paisagem é inacreditável!

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Pela trilha até o Mt. Cook é possível ver e ouvir o gelo caindo eventualmente do alto das montanhas. um espetáculo da natureza.

Aoraki Mt Cook National Park
Depois de uma hora de belas paisagens e muitas paradas na estrada para fotos, chegamos ao Mt. Cook, ou melhor, chegamos num vilarejo na base de muitas montanhas tapadas de neve. Não me lembro de ter visto até agora nada igual. Tive que me controlar pra não ficar muito tempo de boca aberta de tão fascinada que eu estava. Chegar num lugar assim me faz lembrar de agradecer ao grande espírito ainda mais por tudo que estamos vivendo além de tirar o chapéu para a mãe natureza pela sua força e poder. Claro que chegamos e fomos logo ver onde poderíamos passar a noite, free camping ou algum holiday park mesmo. Aqui não tem muita coisa por volta, apenas um grande hotel, um lodge, um hostel e um quase que free camping administrado pelo Departamento de Conservação do país chamado White Horse Hill. Você chega numa casinha, pega uma credencial para o carro e um saco plástico, coloca seu nome e dados do carro, coloca 10 NZD por pessoa dentro e deposita em uma urna. Já está. Com pessoas civilizadas e honestas, quem precisa de uma mega estrutura? Somente alguns fiscais.

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Glaciar, rio de gelo que desce gradualmente ao pé do Mt. Cook

Passamos a noite ali. Os banheiros públicos costumam ser limpos e com papel higiênico se duvidar melhor que o da minha casa. Não tinha chuveiro, mas na cidade encontramos um “public shelter” que disponibilizava um galpão para cozinhar e banho quente administrado por uma máquina de 2 NZD por 5 minutos! Hahahah até isso já estou craque, ainda me sobrou um minuto de banho que fiquei só esperando acabar! Tomar banho e lavar o cabelo em 4 minutos é record! Tenho que rir! tudo muito muito limpo e organizado.

Passamos um dia apenas e logo na chegada, sem muita disposição pra cozinhar, fizemos um cup noodles mesmo na nossa cozinha-porta-malas, trocamos de roupa e saímos para uma caminhada de 3h30 (ida e volta) até as montanhas de gelo e o Mt. Cook, o pico mais alto da Nova Zelândia com 3754m. Não preciso contar como foi né? MARAVILHOSO! Ficamos sentados nas pedras na base da montanha admirando o rio de gelo que desce lentamente, os famosos glaciares.

Arquivo pessoal
Escolhemos a trilha de 3h30 de caminhada por uma trilha fácil. A paisagem compensa!

Existem diferentes tipos de trilhas pra se fazer por diferentes caminhos, umas mais leves, outras mais pesadas, longas, curtas, fáceis e difíceis. No centro de informação da cidade você pega tudo que precisa e escolhe o que for melhor.

Soubemos na chegada que é possível dormir num acampamento chamado Mueller Hut Route no meio da montanha, mas estava lotado.

Seguem alguns links com sugestões de outras atividades oferecidas na região como guias especializados para trekking no gelo, passeios de 4×4 e alpinismo:

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O Mt. Cook é o pico mais alto da Nova Zelândia
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Nosso camping pertinho do Mt. Cook – “White Horse Hill”
Arquivo pessoal
Vista de cima do Mt John Observatory, Lake Tekapo
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Lake Tekapo, Nova Zalândia
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Mais um café no camping com uma vista “horrível” do Lake Tekapo
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Em busca do Mt. Cook!

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Nosso próximo destino: Dunedin!

Venha com a gente nessa viagem: raphaeseba@gmail.com e acesse Facebook

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