11º dia. Já ando sonhando com uma caminha de verdade, ainda mais depois de tanta adrenalina de baleias e golfinhos no mesmo dia! Nosso próximo destino é Blenheim, na famosa região vinícola de Marlborough, super premiada pelos vinhos Sauvignon Blanc. A paisagem na estrada é de cinema, sempre, mas já bem diferente do resto do sul da ilha, pois agora já estamos a caminho do norte, na costa leste. As fazendas de ovelhas e bois já aparecem novamente, a vegetação não é mais tão seca, e as montanhas já são menores, além dos inúmeros e imensos parreirais que tomam os campos.
A cidade de Blenheim é o polo central da região com uma rota de mais de 50 vinícolas a percorrer. A região de Marlborough é a maior da NZ em plantações de uva e 80% da produção de vinho do país acontece aqui. São cerca de 140 vinícolas, 540 parreirais em 17 mil hectares. Os principais vinhos são Sauvignon Blanc, Chardonnay, Pinot Noir, Pinot Gris e Riesling que são exportados para 70 países.
Alugamos uma bicicleta no camping com bolsas próprias para carregar vinhos e partimos. O sol brilhava e o vento estava tão forte que quase me arrependi de ter deixado o carro no hotel. O nosso tour virou mais uma maratona do que um passeio.
De qualquer forma, depois de muitas calorias a menos, algum cansaço e muitas degustações, valeu a pena passar pelas quatro vinícolas (Rock Ferry, Hunter’s, Allan Scott e Cloudy Bay) que percorremos em cerca de 20km. A maioria delas oferece degustação sem cobrar nada, as maiores cobram entre 5 e 10 NZD e abatem o valor caso você compre algum vinho. Quem estiver pela região em fevereiro vai poder conferir o Festival do Vinho, evento que acontece anualmente.
Ferry
De lá entramos na estrada rumo a Picton, cidade portuária onde pegamos o ferry para cruzar para a ilha norte chegando a Wellington, capital da Nova Zelândia. Existem duas grandes empresas que fazem a rota de e para a ilha norte em 3h30, a Interislander e a Blue Bridge. Escolhemos a Blue Bridge porque tínhamos desconto e mesmo assim foi carinho, como uma passagem de avião.
12º dia. Quase toda cidade que escolhemos ficar é por algum bom motivo, não aleatoriamente. Em Wellington, apesar de ser a capital da NZ, não tem muita coisa pra fazer e não achamos tão interessante assim, mas ficamos porque fomos conhecer a Weta Cave, em Miramar (cidadezinha ao lado), produtor de Peter Jackson diretor da Trilogia Senhor dos Anéis e agora Hobbit. A Nova Zelândia foi usada quase que inteira como cenário para os filmes, incluindo Wellington e arredores e os efeitos especiais e demais produções foram feitas ali, numa casinha simples que foi crescendo e hoje movimenta bilhões no país.
Existem tours guiados que te levam para as locações ao redor e também para a produtora onde fica um pequeno museu com objetos utilizados nos filmes produzidos e customizados por eles (King Kong, Avatar, District). Não se paga nada para entrar, apenas 20 NZD para um tour pela sala de workshop ver como é o processo de criação e construção de protótipos de armas, personagens, carros etc. Vale a pena! Fiquei louca pra comprar um livro bacana que mostra todas as locações usadas nos filmes do Senhor dos Anéis, detalhando a região do país e o personagem. Não comprei porque já tínhamos andando por toda ilha sul, mas quem estiver começado e quiser detalhes, é um bom guia ilustrado.
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Nosso próximo destino: subida ao vulcão Tongariro
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