Viena é a terra da imperatriz Sissi, da família imperial de Habsburgo, do Palácio de Schoenbrunn, onde viveu Freud, cidade natal de diversos escritores, compositores e músicos como Franz Schubert e Strauss, além de ter recebido Mozart e Beethoven.
A capital da Austria é a terra do apfelstrudel, da torta de chocolate Sacher, do schnitzel, além de ser considerada uma das melhores qualidades de vida do mundo. Sim, a cidade parece impecável. É uma cidade que está começando a mesclar o antigo e o moderno, mas exala nobreza.
Viena é onde o Seba nasceu, foi criança para o Uruguai e depois voltou a morar por 10 anos. Ou seja, estávamos em casa, na casa dele, porque o alemão “no me gusta” para nada. Meu Deus como é difícil! Uma coisa é o francês, o italiano que não falo, mas não é difícil, dá para entender e arriscar alguma conversação. Mas o alemão… tinha até preguiça de ler o mapa. Guardar os nomes? Impossível. Sorte a minha que tinha um guia exclusivo de alto nível para me acompanhar.
Passamos seis dias em Viena na casa de um amigo do Seba, o Nik. Éramos para ficar 4 dias e o restante íamos para Innsbruck e Salzburgo além de Budapeste. Porém, o cansaço nos venceu. A vontade era de ficar quieta, tranquila, até porque meus pés ainda doíam muito. Numa viagem como a nossa, que vai para mais de um ano, temos que aprender a abrir mão de conhecer algumas coisas, alguns lugares e principalmente a escutar o corpo quando pede um descanso. Não é fácil, mas necessário.
Os primeiros dias em Viena não estavam bons, chuvosos e um pouco frio. Da mesma forma, guarda chuva na mão e pé na estrada. Uma sugestão é começar pela catedral gótica Catedral de Santo Estêvão (Stephansdom), a Escola Espanhola de Equitação (performance de cavalos espanhóis Lipizzaner originária de 1729) e a Ópera Staatsoper. Por falar em ópera, Viena oferece uma vasta programação cultural com ballets e concertos de música clássica. Os tickets para os mais turísticos são oferecidos nas ruas.
Viena tem dois grandes palácios. O Palácio de Hofburg, foi durante 600 anos o centro do Império de Habsburgo, onde viveu a imperatriz Sissi com o Imperador Franz Joseph e hoje abriga três museus: Sissi, apartamentos imperiais e as pratarias da corte. Vale a pena conhecer um pouco sobre a vida da idolatrada imperatriz que foi assassinada em 1898 na Itália. O museu explora sua personalidade difícil e detalhes da sua privacidade que não gostava da vida imperial, era contra o casamento arranjado, obcecada por dieta e beleza.
Outro palácio imponente e normalmente comparado à Versalhes (não posso garantir porque não conheci) é o Schoenbrunn, residência de verão da corte com jardins românticos e tudo mais que um palácio imperial costuma ter. Em suas dependências acontece um apfelstrudel show, um café que te ensina a fazer a tradicional torta vienense de maçã. Uma delícia! Aqui você pode comprar antecipadamente ingressos para os palácios e outras atrações.
Museus… toda cidade europeia que se preze tem um grande museus com nomes de peso, e Viena não é diferente. Se você tem lido o blog já pode imaginar que ando um pouco cansada de museus e que provavelmente não fui a todos. Para falar a verdade fui a dois, o Albertina, que tem um programa de exposições com obras de arte desde o século XV até agora; e ao Sigmund Freud Museum, as salas onde ele atendia, onde escreveu “a interpretação dos sonhos” e alguns objetos pessoais. O Museu é pequeno, mas vale a visita.
Como sou apaixonada por animais e queria ver os pandas, fomos visitar o Zoológico de Viena, o Schoenbrunn Zoo, pertinho do Palácio. Enorme e muito bonito, é um belo passeio de domingo para adultos e especialmente crianças.
Na Kärntner Strasse, uma das principais ruas de comércio de Viena você pode experimentar a clássica torta de chocolate do hotel Sacher, chamada Sachertorte (para o meu gosto apurado para doces, não tem nada demais) e o schnitzel, porco ou frango a milanesa servido com uma salada de batata muito saborosa e diferente da nossa. O prato é típico daqui e vendido em toda esquina.
Uma das coisas que aprendi a comer num restaurante alemão em Porto Alegre e que sonhava comer na Europa é o Spätzle, massa típica da região do Tirol. Comi um escandalosamente bom em Viena no bar e restaurante Siebenstern Bräu. Não deixe de experimentar!
Se você gosta de cristais Swarovski, vá conhecer a loja que está nesta rua, no número 24. A marca é austríaca e a loja é um verdadeiro museu de cristal, fora a variedade de objetos à venda.
Como não podia faltar fomos assistir uma partida de futebol do Rapid de Viena, time onde o Seba jogou durante 3 anos. Sou torcedora de futebol doente e foi emocionante vê-lo entrar em campo, conversar com os torcedores e ouvir a torcida gritar seu nome. Morro de orgulho! Foi de arrepiar. Pena que não posso colocar vídeo no blog para vocês ouvirem. Agora, para nós torcedores brasileiros, a torcida do Rapid dá um show em cada jogo. Eles têm dois animadores de torcida que no microfone cantam e incentivam o time durante os 90 minutos. Mesmo que não gosta de futebol ficaria de boca aberta com o desempenho da torcida. Imagina dentro do campo?
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Nosso próximo destino: Berlim!
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