O Madrid Fusión ainda apresentou um mito para mim, o chef Michel Bras, de 72 anos, precursor em valorizar ervas, legumes e a cozinha dita natural. Entrevistado por dois jornalistas, o chef protagonizou momentos especiais no Palacio Municipal de Congresos de Madrid. Usar a paisagem como inspiração não é novidade para ele que sempre fez isso e ganhou uma legião de seguidores, é reverenciado. “Uma pessoa muito sensível e diferente da maioria dos chefs”, contou uma curitibana, que estagiou no seu restaurante em Laguiole, na França. Para o chef, ser cozinheiro não é ser empresário. “O cozinheiro é um vendedor de felicidade, que precisa surpreender, é como o trabalho de um artista”, definiu. Bras, que foi o primeiro a usar nitrogênio líquido para fazer um sorvete de limão, falou que a cozinha não está a serviço da técnica, “a minha cozinha sempre veio do meu redor, da rua. Precisamos glorificar os produtos e dar um sentido aos produtores”, disse. Foi uma lição atrás de outra e, aplaudido várias vezes durante a entrevista, finalizou dizendo que não tem uma solução aos problemas, como a ameaça da falta de comida, e foi profético, “os políticos deveriam se ocupar menos do seu ego e mais da terra”.
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