“A literatura reconstrói nosso lugar no mundo, nos desenha, é um espelho para que nos vejamos melhor”. Palavras da Nina Horta que me inspiram. A frase foi extraída de uma crônica da banqueteira na Folha de São Paulo, na qual ela fala da neurociência e da importância de estimularmos o cérebro com leitura, descrições, imagens. Por isso, o sucesso de pratos visualmente bonitos e com uma descrição poética e detalhada de ingredientes. Se o menu conta uma história, prática comum dos grandes chefs hoje em dia, melhor ainda, mas nada adianta se a comida não for boa, é claro. Lembrei de um ditado americano, acho que foi a Alê Forbes, outra jornalista que eu admiro, que publicou: “não se esqueça de parar e cheirar as rosas”. Escrevo sobre essas duas mulheres que inspiram, sempre é bom prestar atenção no que dizem. E pra quem cozinha, fundamental ler a coluna sobre os chefs de hoje, “Menos, chefs, menos”, link aqui. É o que eu gostaria de ter escrito.
http://ninahorta.blogfolha.uol.com.br/2013/11/13/menos-chefs-menos/