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Sirha agora em São Paulo, o que isso significa

Thomas Troisgros é o chef presidente do Comitê Bocuse d'Or do Brasil (Foto: )

Sirha, o Salão Internacional de Restaurantes, Hotelaria e Alimentação, será realizado em São Paulo pela primeira vez. A feira é palco também da maior competição de cozinheiros, o Bocuse d’Or,  considerado a copa do mundo da gastronomia, que acontece a cada dois anos.

As duas edições do evento aqui foram no Rio de Janeiro. Em 2017, acontecerá de 7 a 9 de novembro no centro de convenções São Paulo Expo.

Foto divulgação

Foto divulgação

Prêmio

Quem criou o certame foi Paul Bocuse em 1987. O concurso tem etapas nacionais e regionais e a final é em Lyon, claro, a cidade do chef.

Thomas Troisgros é o chef presidente do Comitê Bocuse d'Or do Brasil

Thomas Troisgros é o chef presidente do Comitê Bocuse d’Or do Brasil. Foto divulgação.

No ano passado, o cobiçado prêmio foi para o EUA.  Tudo porque houve esforço e determinação. Thomas Keller, chef do Per Se, disse que seria deles em 10 anos. Alcançaram a meta em nove.

Comento aqui o resultado mesmo com atraso – saiu no final de janeiro – porque deve servir de exemplo para nós. Dedicação e persistência é o que precisamos para vencer.

No certame eles tiveram que preparar um prato vegano. Não tem jeito, é a vez deles, a alimentação saudável veio para ficar.

Façanha

E pela primeira vez, uma brasileira chegou ao 15º lugar do Bocuse d’Or. A façanha é da alagoana Giovanna Grossi, 25 anos, que venceu a etapa nacional em 2015, no Rio de Janeiro, e a etapa continental no México, em 2016.

Ela recebeu aqui a orientação do chef francês radicado no Brasil Laurent Suaudeau e disputou a final em Lyon, na França. O treinamento com Suaudeau foi intenso e chegamos perto. Estamos no caminho.

Giovanna se formou no Brasil e depois fez um curso no Institut Paul Bocuse. Ficou dois anos lá trabalhando, depois passou uma temporada na Espanha também. Voltou ao Brasil para participar do concurso.

O primeiro lugar ficou com o chef Mathew Peters, dos Estados Unidos, seguido do norueguês Christopher William Davidsen e do islandês Viktor Andrésson.

A vinda do Sirha, do Bocuse d’Or, World’s 50 Best Restaurants e do Michelin para o Brasil marcam o início do fortalecimento da nossa gastronomia. Com esses eventos e prêmios o padrão melhora e o profissionalismo toma corpo. Sediar a premiação do World’s 50 Best Restaurants aqui, como quer Claude Troisgros, ouvi dizer, então, será um grande impulso para o turismo. Precisamos nos preparar.

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