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Fleet Foxes
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Melhor disco de 2008 segundo a Mojo Music Magazine, 1° para o jornal The Sunday Times, 2° melhor de acordo com a revista inglesa especializada Uncut, 5° na votação do exigente site Pitchfork.

Essas e outras indicações fizeram a novata banda de Seattle, Fleet Foxes, conseguir um lugar ao sol já com o primeiro CD — homônimo — lançado pelo selo indie Sub Pop.


Quinteto de Seattle: efemeridade passageira ou fama anunciada?

O grande responsável pelo sucesso é Robin Pecknold, guitarrista e vocalista de apenas 22 anos que assina todas as 11 faixas.

Sua voz, acolhedora, é impressionantemente parecida com a de Jim James, frontman da também norte-americana My Morning Jacket.

De Bob Dylan à fase maluca dos Beatles, passando por Neil Young, Arcade Fire e Beach Boys – muito Beach Boys. O quinteto mescla essas referências com elementos da música humm, “barroca” criando uma sonoridade única e bem arranjada.

“White Winter Hymnal”, segunda do disco, é arrebatadora. Vozes encaixam-se em um crescendo e a bateria surge como se já fizesse parte da melodia. “Ragged Wood” flutua de um folk-rock enérgico a um estalo musical guiado por um violão – e vice-versa – de forma deliciosa.

Nas outras faixas, soam jovens juntando ótimas e diversificadas referências: há espaço para baladas, coros de igreja e longas evoluções instrumentais.

Fleet Foxes – também composto pelos piazotes Skyler Skjelset (guitarra), Bryn Lumsden (baixo), Nicholas Peterson (bateria) e Casey Wescot (teclados) – é a nova melhor banda de todos os tempos da última semana. Ou do último ano.

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