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No Fórum Econômico Mundial

Grandes corporações americanas elogiam primeiras medidas econômicas de Trump em Davos

Grandes corporações americanas elogiam primeiras medidas econômicas de Trump em Davos
O CEO do Bank of America, Brian Moynihan, durante o Fórum Econômico Mundial de Davos (Foto: EFE/EPA/GIAN EHRENZELLER)

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Grandes empresas como a Coca-Cola, o Bank of America e a petrolífera Occidental aplaudiram nesta terça-feira (21), no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, as primeiras medidas econômicas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entre elas a redução de impostos e a deportação de imigrantes ilegais.

Tanto o CEO do Bank of America, Brian Moynihan, quanto a presidente e CEO da Occidental, Vicki Hollub, destacaram a força mostrada pela economia dos EUA nos últimos anos.

Na mesma linha, o presidente da Coca-Cola, James Quincey, expressou sua convicção de que as previsões de crescimento da economia americana para este ano, que ultrapassam 3%, se concretizarão sem problemas.

Todos aplaudiram o corte de impostos anunciado, que só consolidará uma tendência de crescimento que se deve à estrutura do sistema econômico do país.

Com relação às deportações em massa de imigrantes ilegais anunciadas por Trump, Hollub enfatizou que, em geral, são trabalhadores de baixa qualificação, cada vez menos necessários em um país onde a digitalização está avançando muito rapidamente.

Eles também descartaram qualquer efeito negativo sobre a inflação, pois é para isso que serve o Federal Reserve, o banco central dos EUA.

Colegas de Moynihan também presentes em Davos, como os CEOs do Barclays, Venkat Venkatakrishnan, do BNY, Robin Vince, e do JPMorgan Chase, Mary Callahan Erdoes, foram mais cautelosos diante da avalanche de medidas de Trump.

Os três banqueiros citaram as tensões geopolíticas e os riscos cibernéticos como os maiores desafios enfrentados pelo setor, assim como a necessidade de continuar a digitalizá-lo e avaliar os efeitos da inteligência artificial.

A presidente do Banco Santander, Ana Botín, abordou a nova ordem econômica que Trump quer impor, destacando que a Europa deve arriscar mais.

"Precisamos fazer mais e mais rápido e, pela primeira vez, estar à frente dos Estados Unidos”, disse ela, em relação às tarifas que podem ser aplicadas aos produtos europeus.

Conteúdo editado por: John Lucas

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