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A Justiça sul-coreana determinou, neste sábado (18), que a prisão do presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, seja prorrogada. Yeol foi afastado do cargo no último ano após declarar uma lei marcial – que amplia os poderes do chefe do Executivo – que foi impedida e revertida pelo parlamento do país.
A prisão de Yoon, que aguarda a tramitação do seu processo de impeachment, foi prorrogada devido à preocupação de que ele pudesse destruir provas enquanto as autoridades investigam sua declaração de lei marcial.
Na última quarta-feira (15), o líder havia sido detido e se tornou o primeiro presidente da Coreia do Sul a ser preso na história do país. A medida, contudo, só tinha validade de apenas dois dias e carecia de renovação da Justiça.
Yoon ficou confinado por semanas em sua residência desde que o Parlamento sul-coreano começou a votar seu impeachment. Ele também era acompanhado de uma segurança presidencial que bloqueou qualquer tentativa anterior de prisão.
A decisão deste sábado deu início ainda a uma onda de protestos na Coreia do Sul. De acordo com a imprensa sul-coreana, milhares de manifestantes se reuniram em frente ao tribunal onde ocorreu a audiência para protestarem contra a decisão da prorrogação.