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Dentro de poucas horas, o Capitólio sediará a cerimônia de posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Trechos do discurso, compartilhados com o jornal Wall Street Journal (WSJ), apontam que o republicano defenderá uma "nova era de sucesso nacional", marcada por mudanças estruturais na política e na sociedade americana.
Segundo o documento vazado antes do evento, Trump pedirá uma "revolução do bom senso" diante do público que acompanhará a cerimônia presencialmente ou pela televisão, a partir das 14h de Brasília (12h de Washington, D.C.).
Neste domingo (19), o presidente eleito fez um último comício, com duração de quase uma hora, momento no qual voltou a descrever sua agenda de decretos envolvendo, entre outros assuntos, a deportação de imigrantes que vivem ilegalmente no país. "Todas as ordens executivas radicais e tolas da administração Biden serão revogadas poucas horas depois de eu prestar o juramento", afirmou o republicano.
Há uma expectativa de que Trump assine uma série de ordens executivas no Capitólio logo após sua posse, revogando medidas do governo anterior, do democrata Joe Biden.
“Retorno à presidência confiante e otimista de que estamos no início de uma nova era emocionante de sucesso nacional. Uma onda de mudanças está varrendo o país”, espera-se que Trump diga isso durante o discurso. Outro trecho diz: “Minha mensagem para os americanos hoje é que é hora de agirmos novamente com coragem, vigor e a vitalidade da maior civilização da história”.
Os comentários compartilhados com o WSJ indicam que Trump apresentará uma versão mais otimista de suas propostas em suas declarações nesta segunda-feira.
Na sexta-feira, a equipe de Trump informou uma mudança no local da posse, devido às baixas temperaturas esperadas em D.C. neste dia, o que deve alterar alguns detalhes do plano inicial, como a quantidade de pessoas que poderão acompanhar presencialmente o evento - veja lista de pessoas que devem estar presentes na cerimônia.
Nesta segunda, Trump, que está com 78 anos, se tornará o 47º presidente dos EUA e o mais velho a assumir o cargo, derrubando a marca estabelecida por Biden.