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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu nesta segunda-feira (20) uma de suas promessas de campanha ao conceder perdão a cerca de 1,5 mil pessoas condenadas por envolvimento nos eventos de 6 de janeiro de 2021, quando manifestantes invadiram o Capitólio. A medida foi oficializada por um decreto presidencial assinado no Salão Oval da Casa Branca e marca um esforço de Trump para corrigir o que ele chamou de “injustiça nacional”.
"Esses são os reféns", afirmou Trump enquanto assinava o decreto que concede perdão total e incondicional a centenas de apoiadores. Além disso, 14 penas foram comutadas para o tempo já cumprido. O decreto tem como objetivo iniciar um processo de "reconciliação nacional".
Entre os beneficiados com a comutação de penas estão nomes conhecidos, como Stewart Rhodes, líder dos Oath Keepers, e Ethan Nordean, associado aos Proud Boys. O documento também determina que o Departamento de Justiça e o Escritório de Prisões assegurem a imediata emissão de certificados de perdão e a libertação dos detidos.
Além disso, Trump ordenou ao novo procurador-geral que busque a anulação de todas as acusações pendentes contra indivíduos relacionados aos eventos de 6 de janeiro. Durante a campanha presidencial, o atual chefe da Casa Branca reiterou que revisaria os casos de todos os envolvidos no incidente.