Os 15 policiais presos nesta quinta-feira (16) por suspeita de envolvimento na execução do delator do PCC Antônio Vinícius Gritzbach, no Aeroporto de Guarulhos, seguirão detidos. Eles passaram por uma audiência de custódia na Justiça Militar no Presídio Militar Romão Gomes nesta sexta-feira (17), na qual foi decidida a manutenção das prisões.
Além de estarem sob investigação no caso da morte do delator, os policiais são suspeitos de terem ligação com a facção criminosa. Esta possibilidade foi levantada pelo corregedor da PM de São Paulo, coronel Fábio Sérgio do Amaral. Para ele, não há dúvidas de que os policiais militares sabiam que Gritzbach estava envolvido com o crime organizado.
“Alguns estavam trabalhando naquele dia e outros trabalharam em outras datas e não estavam no dia (do assassinato). Alguns não trabalhavam na função de segurança, mas em uma função administrativa. [Gritzbach] Era réu e delator por ser envolvido com lavagem de dinheiro para o PCC. Os policiais tinham conhecimento disso, e conscientemente aderiram e continuaram fazendo segurança pessoal desse indivíduo”, explicou.
Um dos presos é um cabo da PM suspeito de ser o autor dos disparos que mataram delator do PCC
Um dos presos é um cabo da PM apontado pela Corregedoria da PM como sendo um dos atiradores que executaram o delator do PCC. O pedido de prisão dele foi baseado no artigo 150 do Código Penal Militar, que estabelece sanções para militares que se organizam para a prática de atos violentos.
Além disso, o cabo é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil pela morte de Gritzbach. Neste inquérito, o militar deve ser ouvido pelos investigadores nos próximos dias, ainda sem uma data definida.
Os outros policiais foram presos por estarem realizando a escolta particular do delator do PCC. O serviço é considerado ilegal pelas regras da corporação. Para a Corregedoria, estes policiais não teriam uma ligação direta com o suspeito de ser o atirador.
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