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O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), líder do Movimento Brasil Livre (MBL) utilizou seu canal no YouTube para mobilizar a população para manifestações pelo impeachment do presidente Lula. Embora a data dos eventos ainda não tenha sido definida, o parlamentar aproveitou o contexto da chamada "Revolta do Pix", episódio em que o governo propôs fiscalizar transações acima de R$ 5 mil culminando na insatisfação popular, para convocar os atos. Por enquanto, o texto do pedido de impeachment de Lula que o deputado pretende protocolar na Câmara dos Deputados está em elaboração.
No entanto, para fortalecer a iniciativa, Kataguiri adiantou à coluna Entrelinhas a criação de um site que permitirá à população endossar o pedido de impeachment de Lula por meio de assinaturas online. A ferramenta, que está em fase de testes finais, pretende acompanhar a adesão popular e demonstrar o descontentamento com o governo.
"Fora Lula Day"
Enquanto isso, Paulo Melo (PL-PR), presidente da Juventude do Partido Liberal (JPL) em Curitiba, já iniciou a organização de uma manifestação marcada para a próxima terça-feira (21). À coluna Entrelinhas, Melo destacou o caráter orgânico da mobilização, que ganhou força após o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticar duramente as ações do governo. “Foi a partir da frase de Nikolas, ‘Se a gente não parar o Lula, o Lula vai parar o Brasil’, que surgiu a ideia do Fora Lula Day”, comentou.
Melo traçou um paralelo entre os governos de Lula e Dilma Rousseff, observando semelhanças preocupantes. “A inflação, a desvalorização da moeda, os prejuízos das estatais e o aumento descontrolado de gastos mostram um cenário crítico. A população percebe que as promessas de campanha não foram cumpridas”, afirmou.
Mesmo após a revogação da medida de fiscalização de transações por decisão do governo, Melo garantiu que os protestos continuarão. Segundo ele, “a vigilância do Pix foi o estopim, mas a insatisfação popular já é clara nas ruas e começa a se refletir nas pesquisas”.
O Fora Lula Day está programado para ocorrer mensalmente, sempre no dia 22, com o objetivo de ampliar a conscientização e a pressão contra o governo. “Seja por impeachment ou pelas próximas eleições, precisamos expor as ações prejudiciais desse governo”, concluiu.