O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou um relatório que aponta que o número de greves no Brasil cresceu 6% em 2023, primeiro ano da terceira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao todo, o órgão computou 1.132 greves no ano passado, das quais 55,5% foram na esfera pública (funcionalismo público e empresas estatais). Esse segmento respondeu por 69,3% do total de 42,3 mil horas paradas devido a paralisações no Brasil em 2023.
O reajuste salarial foi a reivindicação mais comum nas greves do ano passado, ao motivar 40,3% das paralisações. Pagamento do piso salarial (26,7%) e de salários em atraso (21,7%) vieram a seguir.
O total de razões citadas no relatório, que inclui outros pedidos, como alimentação e criação de planos de cargos e salários, ultrapassa 100% porque certas greves tiveram mais de uma motivação.
Nos 372 casos em que o departamento obteve informações sobre o meio adotado para a resolução dos conflitos, 81,7% das greves foram resolvidas por meio de negociações e 38,4% com intervenção/participação da Justiça – a soma excede 100% porque em alguns casos mais de um método foi utilizado diante da mesma paralisação.
Nos 364 casos em que o Dieese conseguiu informações sobre o desfecho das greves, em 67% as reivindicações foram atendidas (19,5% integralmente e 47,5% parcialmente).
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