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Técnico Marquinhos Santos terá de acertar alguns pontos do Coritiba para a disputa do Brasileirão. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Técnico Marquinhos Santos terá de acertar alguns pontos do Coritiba para a disputa do Brasileirão.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Independentemente do desfecho do confronto contra o Operário, no Couto Pereira, o Coritiba inicia sua preparação para o Brasileiro com uma série de incertezas. Dúvidas que nem sequer uma heroica virada sobre o Fantasma, que venceu por 2 a 0 a partida de ida, poderá amenizar. O time comandado por Marquinhos Santos larga na Série A contra a Chapecoense, sábado (9), na Arena Condá. Entre novas e antigas aflições, confira os principais pontos a serem trabalhados no Alto da Glória para o certame nacional.

Forasteiro piedoso

Desde que voltou para a Série A, após o acesso em 2010, o Coxa não conseguiu obter mais do que 25% dos pontos disputados como visitante. A melhor campanha fora de casa foi em 2011, quando o Verdão terminou em 8º, melhor colocação desde o retorno à elite. Em 2014, a equipe foi a terceira pior no quesito, com aproveitamento de 21%.

No Estadual deste ano, o aproveitamento fora de casa não chega a ser alarmante: 45,8%. Mas as derrotas no interior para Londrina e Operário, nos duelos de ida das semifinais e finais, respectivamente, reacendem a luz vermelha no Couto.

Opções ofensivas

A lesão do artilheiro Rafhael Lucas trouxe à tona a falta de reposição na linha de frente. O substituto escolhido em Ponta Grossa foi Keirrisson, que há anos busca regularidade. Outras opções, como Giva, Mazinho e Wallyson, não inspiram confiança.

Em 2014, o Coxa penou com sete duplas de ataque diferentes. Foi apenas quando o camaronês Joel chegou, em setembro, que o setor ofensivo melhorou. Joel terminou artilheiro do time na Série A, com oito gols.

Reforços pela culatra

Dos reforços trazidos em 2015, os volantes Alan Santos e João Paulo; e os atacantes Negueba e Wellington Paulista são titulares. Peças como os volantes Cáceres e Fabrício Baiano; os meias Pedro Ken e Mazinho; os atacantes Wallyson, Giva e Mazinho, ainda não convenceram. Em 2014, coube a nomes como o lateral Reginaldo, os volantes Moacir e Baraka, e aos atacantes Roni, Martinuccio e Jonathan Fumaça frustrarem a torcida.

Camisa 10

Time que tem Alex não se preocupa com camisa 10. Esta foi a realidade do Coxa nos dois últimos anos. Entretanto, após a aposentadoria do craque, em dezembro de 2014, o clube segue sem um meia à altura. Dudu, da base, chegou a ser esperança, mas foi emprestado para o Criciúma. Rodolfo veio do Flamengo e não vingou. O último a chegar foi Thiago Galhardo, do Madureira, que ainda não jogou.

Fragilidade psicológica

Na luta contra o descenso na reta final do Brasileiro do ano passado, o Coxa recorreu aos serviços pontuais do psicólogo Maurício Pinto Marques. Mas não há um profissional especializado a serviço do clube. As “comemorações da degola” apresentadas na semifinal contra o Londrina, no Couto , mostraram um elenco pilhado pelas provocações da torcida adversária. Contra o Tubarão, deu certo. Em situações de maior pressão, pode pesar contra o elenco alviverde.

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