O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Wilson Vaz de Araújo, disse que uma das novidades do Plano Agrícola e Pecuário 2018/19 será a oferta de uma pequena parte dos recursos para o financiamento com taxas de juros pós-fixadas.
Inicialmente, 5% dos recursos com juros controlados serão destinados a essa finalidade, informou o secretário. O restante seguirá com juros pré-fixados. “Será apenas um teste e, se houver mais demanda, estudaremos como atender”, disse Araújo.
O Plano Agrícola foi lançado nesta quarta-feira, 6, em Brasília, pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e pelo presidente, Michel Temer.
Segundo Araújo, os produtores que optarem pelas taxas pós-fixadas terão linhas de crédito com prazo superior de 12 meses.
Como exemplo, ele citou uma linha com juros de 6% a ano na linha pré-fixada, cujas taxas pós-fixadas serão de 0,33% ao ano mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerando uma inflação de 4,38%. Pelos cálculos, os juros da taxa pós-fixada ficariam em 4,72% ao ano.
Já para créditos com juros de 7% ao ano e mesma inflação, a taxa de juros pós-fixada é de 1,28% ao ano mais IPCA. Nesse caso, a taxa ficaria em 5,7% o ano.
Polícia isola prédio do STF após explosão de artefatos na Praça dos Três Poderes
Congresso reage e articula para esvaziar PEC de Lula para segurança pública
Lula tenta conter implosão do governo em meio ao embate sobre corte de gastos
A novela do corte de gastos e a crise no governo Lula; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast