De acordo como Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), no acumulado de janeiro a agosto de 2016, o Brasil apresentou superávit de US$ 32,37 bilhões na balança comercial, valor mais de quatro vezes superior ao registrado no mesmo período de 2015(US$ 7,31 bilhões). O crescimento se deve, principalmente, à redução nas importações brasileiras de produtos originários da China (-32%), Estados Unidos (-16%), União Europeia (-18%) e Mercosul (-19%).
Somente em agosto deste ano, as exportações obtiveram aumento de 4% em comparação ao mês de julho, somando US$ 16,99 bilhões. Já em relação ao mesmo mês de 2015, as exportações evoluíram 9,7%. Nos primeiros oito meses de 2016, as vendas externas atingiram US$ 123,57 bilhões.
A soja em grão manteve-se como o principal produto exportado pelo Brasil, com US$ 17,91 bilhões. O produto, sozinho, representou 14,5% das exportações totais brasileiras, e suas vendas externas tiveram crescimento de 1% em relação ao acumulado do ano passado.
Além da soja, a carne suína in natura também registrou crescimento de 7% nas exportações de janeiro a agosto desse ano, somando US$ 812 milhões; açúcar bruto (31%, US$ 4,83 bilhões); açúcar refinado (12%, US$ 1,29 bilhão); milho em grãos (65%, somando US$ 2,65 bilhões) e suco de laranja (17%, US$ 728 milhões).
Dos produtos do agronegócio, a maior queda das exportações ocorreu com o café em grão, 24%, passando de US$ 3,69 milhões em 2015 para US$ 2,80 este ano.
As exportações do Brasil (gerais) tiveram a Ásia como principal destino. A China, como sempre, foi a grande parceira comercial , respondendo por 17% das exportações brasileiras no mês de agosto . Além disso, 36% das exportações brasileiras foram pautadas nos 10 produtos exportados de mais valor do agronegócio.
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