A cafeicultura brasileira deve bater o recorde de produtividade média em 2016 com 25,46 sacas de 60 kg por hectare, segundo o Informe Estatístico do Café, da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, do mês de setembro de 2016. O informe foi publicado nesta segunda-feira (17).
Com base nos dados do Terceiro Levantamento da Safra de Café de 2016, da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, o documento destaca ainda que a produção será de 49,64 milhões de sacas de café de 60 kg obtida em uma área de 1,95 milhão de hectares.
Para o Ministério da Agricultura, o recorde de produtividade verificado em 2016 demonstra que os cafeicultores estão atualizando continuamente as tecnologias e métodos de gestão utilizados.
Em comparação com a safra brasileira de café de 2015 com 2016, o Informe indica que a produção de 2016 (49,64 milhões de sacas) será 14,8% superior à de 2015, que foi de 43,23 milhões.
Esse acréscimo de produção do ano passado em relação a este ano é atribuído em grande parte à bienalidade positiva da cultura (a planta obtém melhores rendimentos em anos alternados, especialmente o café arábica), apesar da redução de produção decorrente de fatores climáticos adversos em algumas regiões cafeeiras.
O Informe Estatístico aponta, também, que o maior estado produtor de café do Brasil continuará sendo Minas Gerais, com 28,9 milhões de sacas, e o segundo – Espírito Santo – com 9,1 milhões de sacas. São Paulo, o terceiro, com 5,9 milhões de sacas, e Bahia, quarto, com 2,1 milhões de sacas. Rondônia, o quinto, com 1,6 milhão de sacas, e o sexto – Paraná – com 1,1 milhão de sacas. Do sétimo ao nono lugar, respectivamente, nesse ranking vem o Rio de Janeiro – com 351 mil sacas, Goiás – 227 mil sacas e Mato Grosso, com 124 mil sacas.
Ranking do agronegócio
O Informe Estatístico do Café – Setembro de 2016 apresenta também o ranking das receitas cambiais obtidas com as exportações dos diferentes produtos do agronegócio brasileiro nos primeiros nove meses deste ano, no qual o café ocupa o quinto lugar com aproximadamente US$ 3,7 bilhões de receita.
O primeiro lugar é do complexo soja – com US$ 23,5 bilhões, e o segundo, carnes, com US$ 10,7 bilhões. O complexo sucroalcooleiro vem em terceiro – com US$ 8,2 bilhões e produtos florestais em quarto – com US$ 7,6 bilhões.
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