“A fruticultura é uma atividade econômica importante e pode contribuir ainda mais com o esforço do governo federal de elevar a participação das exportações do agronegócio brasileiro de 6,9% para 10% do comércio agrícola mundial nos próximos 10 anos”, afirma o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi.
Blairo também afirmou que o governo federal vai apoiar o setor e voltou a descartar a possibilidade de o Brasil importar maçã da China. Segundo ele, questões fitossanitárias impedem que o mercado brasileiro compre a fruta chinesa. “Eles têm problemas que não temos aqui”, explicou.
Blairo reforçou ainda que o Plano Agrícola e Pecuária 2016/17 tem um programa para apoiar o setor, o Inovagro, com prazo de 10 anos e juros de 8,5% ao ano.“O que o Ministério da Agricultura está fazendo agora é trabalhar para criar uma escola de móvel de juros para usá-la quando a inflação cair.”
O ministro elogiou a estrutura da cadeia produtiva de maçã dos municípios de Vacaria (RS) e São Joaquim (SC), maiores polos de cultivo nacional de maçã. “São centenas de produtores muito bem estruturados em associações e preocupados com as questões sanitárias e com o desenvolvimento de pesquisa. Isso sempre traz bons resultados para a produtividade do setor.”
Durante visita aos dos municípios, Maggi assinou um protocolo de intenções destinado a operacionalizar recursos do setor privado para dar suporte às ações do Centro de Controle Biológico e Manejo Integrado da Mosca das Frutas (Centro Moscasul), e também anunciou a liberação de R$ 506,9 mil para conclusão do centro.
A cooperação no Centro Moscasul envolve a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), Sindocopel e Associação dos Produtores de Pêssego da Região de Pelotas.
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