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Além da soja e do milho, principais culturas no Brasil, os defensivos com esses ingredientes ativos são usados no cultivo de arroz, cana-de-açúcar, feijão, trigo e outras culturas. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Além da soja e do milho, principais culturas no Brasil, os defensivos com esses ingredientes ativos são usados no cultivo de arroz, cana-de-açúcar, feijão, trigo e outras culturas.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Com o plantio da safra de verão ganhando força nos principais centros produtivos do país e o aumento da demanda por defensivos, o governo decidiu retirar o imposto de importação, de 8%, sobre inseticidas formulados a partir dos ingredientes ativos bendiocarbe, bifentrina, clorfenapir, ciflutrina, deltametrina, etofenprox, fenitrotion, lambda-cialotrina, malathion, pirimfós-metila ou propoxur. O pedido foi feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e aprovado em reunião do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

A redução será possível mediante inclusão na Lista de Exceção à Tarifa Externa Comum do Mercosul (Letec) do código NCM 3808.69.90 e deve beneficiar o equivalente a 22% das importações brasileiras de inseticidas agrícolas, considerando valores de 2017. Segundo o Mapa, do consumo brasileiro dos inseticidas classificados neste código tarifário, cerca de 60% são importados, considerando a média dos últimos seis anos, num momento em que o dólar em disparada tem impactado fortemente os custos de produção.

Além da soja e do milho, principais culturas no Brasil, os defensivos com esses ingredientes ativos são amplamente utilizados no cultivo de arroz, amendoim, batata, cana-de-açúcar, cebola, citros, feijão, girassol, palma forrageira, pastagens, pepino, sorgo, tomate e trigo.

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