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Indústria de máquinas renova portfólio na Agrishow

Apesar do crescimento mais tímido em relação ao comércio de colheitadeiras, tratores de rodas estão entre os mais vendidos no segmento. |
Apesar do crescimento mais tímido em relação ao comércio de colheitadeiras, tratores de rodas estão entre os mais vendidos no segmento. (Foto: )

Ribeirão Preto (SP) – Os problemas climáticos que reduziram o potencial da safra 2013/14 de grãos e as perspectivas de queda nas vendas de máquinas agrícolas em relação a 2013 não desanimam o setor. Novos modelos de colheitadeiras e tratores ganham o pátio da Agrishow, maior feira agrícola e de máquinas da América do Sul que segue até a próxima sexta-feira (02), no interior de São Paulo, com cobertura do Agronegócio Gazeta do Povo. Um dos principais objetivos das empresas passa a ser a eficiência operacional das máquinas, com foco na redução de custos.

A New Holland aposta em máquinas com melhor relação de peso e potência, buscando reduzir o consumo de combustível. Para isso, as linhas de tratores T6 e T7 foram renovadas, com alterações no design e na cabine de operação que ajudaram a reduzir o peso dos produtos. Como parte da estratégia para atrair o público, a empresa está expondo lado a lado com os tratores dois modelos esportivos Maserati – o Ghibli e o Granturismo S.

A eficiência operacional também é o alvo da Case IH, que criou o conceito Efficient Power. O objetivo é desenvolver máquinas com maior potência e menor gasto de energia. Conforme Mirco Romagnoli, vice-presidente da empresa para a América Latina, essa estratégia tem relação com uma mudança no perfil das máquinas que estão no campo.  “A escassez de mão de obra e a janela cada vez menor para o plantio fez aumentar a demanda por máquinas maiores e mais potentes”, aponta. Uma das principais apostas durante a feira é o trator Puma, que foi otimizado e pode garantir uma economia de até 20% do consumo de combustível.

OtimismoO setor de máquinas agrícolas projeta redução nas vendas em 2014, na comparação com o ano anterior. Apesar disso, o prognóstico para a 21ª edição da feira é otimista, conforme Maurilio Biaggi Filho, que coordena a organização. Ele avalia que é possível superar os R$2,6 bilhões faturados no ano passado. Além disso, é esperado um salto de 10% no público participante, que deve chegar a 170 mil pessoas. A quinta-feira (01) deve registrar o pico de público, em virtude do feriado. “Tudo indica que teremos a maior Agrishow de todos os tempos”, prevê.

Acompanhe as novidades lançadas por outras marcas de maquinários agrícolas ao longo desta semana no site AgroGP.com.br

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