O governo britânico anunciou neste sábado (13) que planeja conceder aos agricultores, aos pesquisadores e aos projetos de infraestruturas os mesmos subsídios que os fornecidos pela União Europeia (UE). O objetivo da medida é acalmar os temores destes setores após a votação favorável ao Brexit em 23 de junho.
O orçamento total pode alcançar 4,5 bilhões de libras (R$ 18,4 bilhões) anuais, segundo o ministro das Finanças, Philip Hammond, que anunciou a medida, que afeta o setor agrícola até 2020, projetos de infraestruturas e projetos de pesquisa universitária cobertos pelo programa europeu Horizonte 2020.
Durante a campanha do referendo, os partidários da permanência do Reino Unido na UE ressaltaram precisamente os benefícios financeiros em setores chave como a agricultura e a pesquisa científica do pertencimento de seu país ao bloco.
“Somos conscientes de que, em todo o Reino Unido, muitas organizações que se beneficiam de fundos europeus, ou se preparam para se beneficiar, desejam ter garantias a respeito do financiamento que vão contar”, declarou Hammond em um comunicado.
“Estamos determinados a oferecer estabilidade e segurança à espera de nossa saída da UE”, acrescentou.
Londres não planeja notificar sua saída da UE antes do fim do ano. Uma vez notificadas, as negociações devem terminar em um prazo de dois anos, razão pela qual o Reino Unido já pode estar fora do bloco em 2019.
A associação CLA, que representa mais de 32.000 agricultores e proprietários rurais, classificou o anúncio do governo de “vital”, enquanto a Royal Society, a Academia Britânica de Ciências, também saudou esta medida, num momento em que a participação britânica em vários programas europeus já é afetada.
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