O consumo de látex pelas fábricas de pneus deve acompanhar o crescimento da indústria automotiva. A fórmula é simples. Quantos mais carros forem vendidos no Brasil, melhor para os produtores de seringueira.
“Se a economia vai bem, a venda de carros cresce, a demanda aumenta e o produtor tem venda certa”, explica Alex Nogueira, gerente da área de inteligência de mercado da Pöyry Silviconsult. “É um mercado estruturado e rentável.”
A Sumitomo terá produção inicial de 15 mil pneus/dia, com meta de 35 mil unidades/dia. Para isso, o consumo de látex deve alcançar 11 mil toneladas/ano em 2017.
“Vamos usar matéria prima importada e também produzida no interior de São Paulo. A intenção é consumir látex produzido do estado, uma vez que estamos instalados na região”, afirma Valnei Andretta Junior, gerente de compras da empresa.
As vendas de veículos novos teve em 2013 o melhor semestre da história, com um total de 1,799 milhão de veículos, 4,78% a mais que em igual período do ano passado.
Preço
Atualmente, o preço do quilo do látex é ditado pelo mercado internacional. Mesmo assim, o valor pago aos produtores brasileiros é considerado bom – R$ 3 o quilo. A previsão é aumentar nos próximos meses, para alinhar com os preços externos, já que o dólar vem sofrendo altas nas últimas semanas. “Não será significativo, mas deve ocorrer para equilibrar”, diz Nogueira.
Para o engenheiro florestal da Seab Camilo Mendes, o Brasil pode interferir no preço do produto, caso alcance produção substancial. “Temos área para plantio, técnica e muda de qualidade”, ressalta.
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