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As análises foram realizadas nos principais estados produtores de milho: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
As análises foram realizadas nos principais estados produtores de milho: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Fertilizantes, agroquímicos, sementes e operações com máquinas foram responsáveis por mais da metade dos custos de produção do milho na safra 2015/16. Apesar da redução na colheita em relação à safra anterior, os gastos com esses insumos variaram de 50% a 80%, segundo estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os dados fazem parte da Análise dos Custos de Produção e Rentabilidade da Cultura do Milho, disponibilizada, nesta terça-feira (25), no site da Companhia.

As análises foram realizadas nos principais estados produtores de milho: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, que são responsáveis por 80,38% da produção nacional.

Os insumos citados responderam por 70,14% do custo de produção em Mato Grosso, 65% no Paraná, 72,65% em Mato Grosso do Sul, 73,86% em Goiás, 79,69% em Minas Gerais e 65,72% no Rio Grande do Sul. De acordo com o estudo, o crescimento da participação desses itens tem relação direta com a inclusão de novos pacotes tecnológicos.

Este é o terceiro volume do Compêndio de Estudos da Conab. As edições anteriores trazem perspectivas de investimentos na produção de arroz, trigo e feijão e evolução dos custos de produção da soja no Brasil. O objetivo das publicações é promover o debate e a circulação de conhecimento nos segmentos da agropecuária, abastecimento e segurança alimentar e nutricional no setor agropecuário.

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