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Governo faz remoção de 52,6 t de milho para evitar desabastecimento

O milho está estocado em Sorriso (MT) e é vinculado aos programas federais do Contrato de Opção e da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) | Dirceu Portugal/Gazeta do Povo
O milho está estocado em Sorriso (MT) e é vinculado aos programas federais do Contrato de Opção e da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) (Foto: Dirceu Portugal/Gazeta do Povo)

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), vai contratar serviço de transporte de milho para atender regiões onde o produto está faltando mais, como em alguns estados do Sul, Norte e Nordeste, principalmente. O edital do leilão de frete, a realizado dia 1° de junho (aviso 74), prevê a remoção do produto a granel (52,4 mil t) e ensacado (237 t), num total de 52,6 mil toneladas.

Receberão o produto, para comercialização por meio do Programa de Vendas em Balcão, os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre, Amazonas, Pará e Rondônia, além de Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Goiás.

O milho a ser removido está estocado em Sorriso (MT) e é vinculado aos programas federais do Contrato de Opção e da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), instrumentos que buscam garantir remuneração mínima ao produtor e diminuir os riscos dos preços no mercado.

No mês passado, foram contratadas remoções de 6 mil toneladas para essas mesmas regiões, com exceção do Sul.

No início da semana o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e equipe da Secretaria de Política Agrícola (SPA) se reuniram com técnicos e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Igo Nascimento para analisar a situação do abastecimento de milho no país.

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