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Agricultura urbana: empresário leva viveiro de mudas para dentro do shopping

Felipe Souza apostou em plantas funcionais, que a pessoa pode levar e cultivar em casa | Denis Ferreira Netto/Gazeta do Povo
Felipe Souza apostou em plantas funcionais, que a pessoa pode levar e cultivar em casa (Foto: Denis Ferreira Netto/Gazeta do Povo)

Quem nunca sonhou em ter uma hortinha em casa para ter à mão sempre que precisar uma salada ou um tempero? Foi apostando nessa ideia de unir funcionalidade com a beleza das mudas ornamentais que o médico veterinário Felipe Pohl de Souza, 52 anos, e a esposa Carmen resolveram criar um espaço para vender vasos de hortaliças e ervas para levar e plantar em casa.

A novidade, nesse caso, é que eles escolheram um local pouco associado às coisas do campo: o shopping Mueller, no centro de Curitiba . Por outro lado, o ponto é acessível e tem grande circulação de pessoas. São mais de 20 tipos de produtos, entre temperos, ervas de chás, hortaliças e plantas ornamentais, à disposição dos consumidores.

Souza e a esposa, que já têm um quiosque de impressão de fotografias no mesmo shopping, viram um espaço vazio em frente ao local e viram a oportunidade de resgatar um sonho antigo: montar um espaço para vender plantas funcionais – uma ideia inspirada em uma loja que conheceram em Santa Catarina.

Entre os produtos mais vendidos do quiosque estão manjericão, hortelã e alecrim, mas também há ervas como a melissa e o cidró, além dos “kits” de hortaliças, com três ou quatro tipos de alfaces, por exemplo, e de temperos para peixes e outras carnes. “Hoje há uma busca das pessoas em produzir o seu próprio alimento, mesmo morando em apartamentos”, diz Souza.

O empresário argumenta que as pessoas sempre têm alguma relação com esse tipo de plantas, ou porque de alguma forma lembram a infância ou alguém da família que as cultivava, além de criarem um ambiente mais agradável em casa, servindo como decoração na cozinha, no quintal ou na sacada.

Casa vasinho custa, em média, R$ 10. Se a pessoa não quiser plantar, ela pode manter a muda no pote original. Elas duram cerca de 60 dias se não forem plantadas, dependendo das condições de insolação e irrigação. “A ideia é que se consuma o produto em casa, pois a planta vai rebrotando. Mas o cliente pode plantá-la, se tiver espaço”, reitera Souza.

Os produtos vendidos no quiosque são sustentáveis, de acordo com Souza. Não utilizam agroquímicos, apenas fertilizantes químicos. E são produzidos por agricultores da região metropolitana de Curitiba, principalmente de São José dos Pinhais.

Souza tem uma propriedade em Piraquara, na Grande Curitiba, na região dos mananciais da serra, onde produz em pequena escala ovos e mel. Ele está estudando a possibilidade de produzir algumas das plantas ornamentais que vende, mas descarta produzir hortaliças por enquanto, pois alega que não teria escala para conseguir atender a loja.

Apesar de ter apenas 5 meses, a marca tem planos de expansão. Souza estuda abrir uma segunda loja em Curitiba e, quem sabe, entrar no mercado de franquias. “Mas primeiro precisamos conhecer melhor o negócio, que para nós também é novo”, finaliza.

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