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Segundo o IBGE, que mede a variação nas capitais, o preço do feijão subiu 33,49% no ano até maio e 41,62% em 12 meses. | Josue Teixeira/Josue Teixeira
Segundo o IBGE, que mede a variação nas capitais, o preço do feijão subiu 33,49% no ano até maio e 41,62% em 12 meses.| Foto: Josue Teixeira/Josue Teixeira

O presidente interino Michel Temer anunciou nesta quarta-feira (22) que o país irá liberar a compra de feijão de três países do Mercosul: Argentina, Paraguai e Bolívia. O objetivo da medida, discutida em reunião ministerial, é baixar o preço do produto nos supermercados brasileiros.

Segundo o ministro Blairo Maggi (Agricultura), o governo federal estuda ainda a importação também de países como México e China. Ele também antecipou que negociará com as grandes redes de supermercado para que busquem o produto onde há maior oferta.

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“Pessoalmente, tenho me envolvido nas negociações com os cerealistas e com os grandes supermercados para que eles possam fugir do tradicional que se faz no Brasil e ir diretamente à fonte, onde tem esse produto e trazer”, disse.

De acordo com ele, o preço do produto teve alta em junho em função de questões climáticas que ocasionaram perda de grande parte da safra no Centro Oeste. Segundo o ministro, o episódio ocasionou queda na oferta e um aumento na demanda.

O clima tem afetado a safra de vários produtos básicos neste ano. Só o feijão subiu 28%, em média, até maio, segundo pesquisa de auditoria de varejo da GFK, que coleta preços em pequenos e médios supermercados instalados em 21 regiões do País, entre capitais e cidades do interior. De acordo com a GFK, cada família consome cerca de 3 quilos de feijão por mês.

Segundo o IBGE, que mede a variação nas capitais, o preço do feijão subiu 33,49% no ano até maio e 41,62% em 12 meses.

Temer atende a uma campanha do Twitter

A notícia de que o governo do presidente em exercício, Michel Temer, determinou a liberação da importação de feijão como forma de reduzir os preços para o consumidor final atendeu a um pedido de internautas. Nesta quarta-feira, 22, antes do anúncio de Temer em seu Twitter, a hashtag #TemerBaixaOPreçoDoFeijão já estava no trending topics da rede social. Há pouco, o presidente em exercício usou a mesma hashtag para anunciar a medida.

O elevado preço do feijão vinha gerando piadas nas redes sociais. Usuários chegaram a brincar que precisariam fazer um financiamento para poder comprar um dos itens mais famosos do prato dos brasileiros, o “Meu feijão, Minha Vida”.

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