O Brasil deverá receber o reconhecimento internacional de zona livre da peste suína clássica para o Paraná e outros 12 estados, parte do Amazonas e o Distrito Federal. A decisão será tomada durante a 84ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que começa no próximo domingo (22), em Paris. A reunião contará com representantes de 180 países.
Em fevereiro deste ano, a Comissão Científica da OIE já havia aceitado o pedido do ministério para ampliar o status de zona livre da doença para o Distrito Federal, Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e parte do Amazonas (municípios de Guajará, Boca do Acre, sul de Canutama e sudoeste de Lábrea). Atualmente, apenas Rio Grande do Sul e Santa Catarina já têm o certificado de zona livre da peste suína clássica. Falta agora apenas a votação da OIE pelo reconhecimento.
Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, a organização poderá reconhecer o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de São Paulo como referência internacional em diagnóstico de influenza aviária (gripe aviária) e doença de Newcastle. “Isso vai demonstrar a qualidade e excelência do nosso laboratório”, disse.
Na pauta da reunião da OIE, também está a votação da adequação dos manuais e códigos sanitários que estabelecem as regras para a implantação de programas e do comércio internacional de animais e seus produtos. Guilherme conta que ainda será discutido um tema de relevância no contexto global: a economia da saúde animal e os custos diretos e indiretos de surtos de doenças dos animais.
A 84ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) termina no próximo dia 27.
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