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Região da beira do Lago Itaipu plantou soja em meados de setembro. | Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo
Região da beira do Lago Itaipu plantou soja em meados de setembro.| Foto: Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo

O clima úmido deste início de colheita esconde a seca de outubro, mas as marcas que estão sendo registradas no Paraná não deixam dúvida do impacto do clima na produtividade. A região de Cascavel, que iniciou o plantio da safra nacional em meados de setembro, apresenta rendimentos extremamente variados, de 1,5 mil a 4 mil quilos por hectare. O estado aguarda média de pelo menos 3 mil quilos por hectare.

Os técnicos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) acompanham os trabalhos de campo, que devem engrenar em fevereiro. A situação das lavouras é satisfatórias de uma forma geral, afirma Jovir Vicentini Esser.

Ele conta que a produtividade variada -- de 60 a 160 sacas por alqueire -- já era prevista. As marcas estão sendo atingidas na região da beira do Lago Itaipu, onde as lavouras forma plantadas mais cedo. "É a região onde a colheita apresenta média de 70 a 110 sacas por alqueire", compara, e que corresponde a 2% da área plantada na região de Cascavel.

A condição das lavouras é considerada boa e, até agora, exigiu aplicação controlada de agrotóxicos. Nas próximas semanas, devem ser usados dessecadores, para que a colheita possa avançar nas áreas que serão destinadas ao milho de inverno.

A grande incógnita em relação à produtividade da soja reside sobre o Norte do estado, que teve atraso no plantio devido à seca de outubro e teve inclusive que replantar parte das lavouras. A região registrou quebra de um terço na soja na temporada passada e agora busca recuperação.

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